COMPLOT DE PEDRA: ESCONDER A MÃO

É incrível como não há mãos a medir no esforço para apagar quaisquer vestígios das famigeradas pressões sobre os magistrados freeportianos. Há gente muito poderosa em Portugal e sem qualquer vergonha que põe os seus títeres a mexer em passo de corrida quando é preciso. Não sei se a PGR é mais um títere do PS-Governo, mas por vezes parece. Quatro anos disto deixaram vítimas atrás de vítimas e distorções atrás de distorções. Pagaram os fracos. Foram eles os grandes esmagados. Quer-me paracer que quando a aleivosia ficar patente e clara aos olhos dos cidadãos, essa coisa perfeitamente normal das políticas depredatórias dos fracos, de reforço e protecção dos Fortes pela rasura da Justiça, haverá sangue: «O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, tentou ontem encontrar uma saída airosa para o caso das alegadas pressões sobre os dois magistrados titulares do processo Freeport, Paes Faria e Vítor Magalhães, pressões essas que motivaram o pedido de audiência ao Presidente da República por parte do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.»