GEBALIS — NOVAS CENAS AVELINO

O grande problema de estas notícias, só na aparência compensatórias de uma Justiça que no geral faz rir amarelamente, é que nos arriscamos sempre a novas cenas e resultados tipo 'sr. Avelino', arriscámo-nos à fabulosa leveza de ânimo e bonomia do sr. Isaltino em todo o processo, ao supremo arquivamento entaramelado do sr. Mesquita e tantos outros casos-abortos justiciários, vergonheiras Casa Pia aparadeira-arrastadeira. É por isso que sofremos dos nervos. Porque, conhecendo bem o País-Rwanda que é Portugal, esperamos sempre o pior, sendo que o pior, em Portugal, em casos e corrupção é a absolvente impunidade, a absolvente prescrição, o absolvente arquivamento. Comer comem os outros. Os Fracos comem uma Justiça célere e dolorosa. Os Fortes jogam com ela. Em vão porém se esconderá dos nossos olhos, com este caso Gebalis, Comer e Gastar à Fartazana, que a Justiça portuguesa, largamente politizada e por isso dependente e freteira, não faz o que deve. Não faz o que deve na questão Freeport assim como a Política não faz o que deve com o Grande Amnésico Dias Loureiro, mais deprimente que a despesa pública e o endividamente galopante do Estado, graças ao Magnífico Filho de Gepeto que nos governa: «O juiz do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa validou hoje de manhã a acusação de peculato e de gestão danosa imputada pelos procuradores do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa a três administradores da Gebalis, empresa municipal responsável pela gestão principal a gestão social, patrimonial e financeira dos bairros municipais de Lisboa. A pronúncia dos gestores Francisco Ribeiro, Clara Rocha e Mário Peças implica o seu julgamento nas Varas Criminais de Lisboa por terem causado um prejuízo à Gebalis no montante aproximado de 200 mil euros, por uso abusivo dos cartões de crédito que eram custeados pela empresa municipal.»

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E não se podia exterminá-las? As empresas municipais, e todas as parcerias público privado que por aí medram? Proponho eu.

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