O NACIONAL-SOCIALISMO-PS DE SOARES


Nada a opor ao desmantelamento que Mário Soares faz da bacoquice argumentária do PM a respeito do seu 'apoio patriótico' a Durão Barroso por ser este português. Mas tal argumento deve ser exactamente devolvido a Soares, quando, nos interstícios das suas 'preocupações' sociais, mantém um apoio explícito a um mau primeiro-ministro ultra-oligocrático e ultra-Direita, no pior e socialmente mais negligente dos sentidos, e a um mau português como Sócrates, nas suas lacunas democráticas, incapacidade multilateral e soberba pelo poder como poder e não como serviço. Será que o Mário Soares papal mimalho, à maneira do mimo choramingas de esta fase em José Saramago, ainda não reparou que estamos a ver o seu número de circo e as suas piruetas toscas?! De resto, e ainda esse tópico estafado, o Fascismo português foi uma ditadura com um 'ditador' que era um pobre diabo nos seus bolsos vazios insuspeitos. Ao passo que a 'Democracia Trapalhona' patrocinada por Mário Soares tem demasiados 'democratas' com um paleio 'democrata' da boca para fora, bastante abastados e bem abonados nos bolsos para além de qualquer outra coisa 'democrática'. Compõe-se essa 'Democracia' de gente pertencente à pequena minoria grunha, majestática e inculta de uma Oligocracia Portuguesa intocável nos seus interesses, intocável na sua imunidade justiciária, sem gosto, jeito ou capacidade de empreendimento e engajamento social. Por isso, não adianta ter relevo senão em saliva e postas de pescada arrotadas em conferências diletantes por todo o mundo, como acontece com o Soares que corrige Sócrates. Lembra Sobrinho Simões, numa análise 'genética' à nossa idiossincrasia portuguesa, que mercê do nosso posicionamente geográfico e dos nossos incidentes históricos, o empresariado português é fraquinho e residual. Lembra bem. Eu sublinho que, em compensação, os 'democratas' e 'políticos' abastados portugueses, filhos da 'democracia', raros e exclusivos como Soares, são de uma ratice 'democrática' assinalável em seu próprio proveito e favor. Nunca perceberei por que motivo o Mário Soares que detestava a frigidez cultural árida em Cavaco não detesta a frigidez humanística ainda mais árida e deplorável de um autoritário e tiranóide incorrigível como o ainda PM, esse grande protegido do braço maçónico português. Soares é efectivamente um enorme faccioso e possui uma vaidade explosiva que o atirou para uma merecida derrota nas últimas presidenciais. Ninguém como ele para não se enxergar humildemente: «O ex-Presidente da República, Mário Soares, corrigiu o primeiro-ministro José Sócrates, que indicou na semana passada que vai apoiar a recandidatura de Durão Barroso à presidência da Comissão Europeia por “questões patrióticas”, afirmando que isso não é patriotismo, mas antes “nacionalismo no pior sentido da palavra”. “Se houver um português que seja mau, não o vamos defender pelo facto de ele ser português”, disse Soares.»

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Porque será que hoje me sinto hiper-nacionalista...?

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