REDUCTIO AD ABSURDUM NOMINIS


Valha-nos o argumento de diagonalização de Cantor! Entre o infinito contável e o infinito incontável, a Política nacional não tem duas naturezas. Quando quase nada faz sentido em Portugal, por que motivo faria sentido qualquer notícia ou descrição da realidade que confirmasse este circo dos nomes no PSD?! O absurdo campeia e veio para ficar no baile dos nomes e não apenas nem principalmente dos nomes. De resto há opções em que se não pode acreditar, quando há mérito e brilho entre portas. Dir-se-ia que quanto mais competente e eficiente e sério nos parece um parlamentar, no plano nacional, mais hipóteses tem de se transformar em cabeça de lista às Europeias. Mas que é que pretendem para a política nacional esses administradores das rançosas máquinas partidárias?! Querem deixar por cá esse Concentrado de Ranço que povoa o Palácio de São Bento?! Querem que nos conformemos com o lastro do Centrão nos seus piores e mais viciosos intérpretes?!: «Rui Rio e Castro Almeida preparam-se para defender Marques Mendes como cabeça de lista do PSD às eleições para o Parlamento Europeu marcadas para Junho. Os dois vice-presidentes do PSD vão, assim, enfrentar a preferência de Manuela Ferreira Leite, que, ao que o PÚBLICO apurou, recai em Paulo Rangel, actual líder da bancada parlamentar social-democrata. O confronto deverá ocorrer na Comissão Permanente, marcada para terça e que antecede, em algumas horas, a reunião da Comissão Política Nacional do PSD.»

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