SIM, SÓCRATES É MÁ COMPANHIA!


O que lhe ficaria bem dizer, a Saldanha Sanches, era a verdade. E a verdade é que politicamente, Sócrates é, ele mesmo, péssima companhia a quem quer que seja. Pelo que muitos opinadores emitem sobre ele (o que lhes vale serem processados, caso sejam cristalinamente brilhantes no que digam), é que, além de tudo, Sócrates é uma péssima companhia para Portugal, para a Democracia Decrépita e Purulenta Portuguesa, graças a si. Um acabado Maquiavel, como Sócrates, só pode instigar e reproduzir outros pequenos maquiavéis, prontos a mostrar serviço ratazanal. ASS, por exemplo, é bajulatoriamente insuportável a meter o nariz onde não é chamado em defesa servilíssima do sr. Sócrates. Na matéria Freeport, por exemplo, deu a cara e pressionou de modo 'mastim' os magistrados-vítimas de coacção-pressão a abrirem o jogo, palavra contra palavra não há-de ser nada, como se, na matéria freeportiana, o Governo fosse para ali chamado. ASS é o maior caceteiro de Portugal e Margarida Moreira, a tiranete da DREN, a sua melhor discípula assanhada. Más companhias, ambos. Devedores de tudo a Sócrates, o Grande Mugabe do Rectângulo. ASS adora dar cacetada política. É pena para ele que depois a boca trauliteira, esse boomerangue de nada enxarcado de cocó político, o atinja em cheio, quando, movido pelo pânico, comenta o PSD e não estritamente o que padece o País. Saldanha Sanches é uma vozinha cheia de piedade de Sócrates, mais um a suavizar tal boa bisca, que não é boa companhia para ninguém. Nem antes. Nem durante. E certamente muito menos após cessar funções de primeiro-ministro, quando der o salto típico e for integrar o Conselho de Administração da Martifer: «O fiscalista Saldanha Sanches afirmou, em declarações ao Rádio Clube, que José Sócrates escolheu mal as companhias antes de ser eleito. “Não me parece que haja muito cuidado do primeiro-ministro a escolher as suas companhias”, defendeu. E acrescentou: “Isto parece-me claríssimo, especialmente na fase antes de ser primeiro-ministro”.»

Comments

Anonymous said…
DN-Rui Machete entregou actas na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BPN em que Oliveira Costa revela conversas com José Sócrates. Segundo o antigo presidente do BPN, Sócrates não se opunha ao negócio e até informava Constâncio. O presidente demissionário do conselho superior da SLN entregou na comissão de inquérito ao caso BPN as suas actas, onde se revela que na reunião deste órgão, datada de Dezembro de 2007, Oliveira Costa refere ter dado conhecimento a José Sócrates da intenção de alienar à Carlyle uma parte do capital do grupo. Na acta, ontem parcialmente lida na comissão de inquérito, o ex-administrador refere que " tomou medidas complementares sobre este assunto (venda de parte do capital à Carlyle) nomeadamente a realização de uma reunião com o primeiro-ministro Sócrates para lhe explicar a intenção do grupo de abrir o capital a uma entidade estrangeira". Segundo revela a acta, Oliveira Costa disse ainda ao conselho superior que "Sócrates acolheu bem o negócio, e disse mesmo ir avisar o governador do Banco de Portugal sobre a hipótese deste se concretizar". O DN contactou o gabinete de Sócrates para obter uma reacção, o que não foi possível até ao fecho desta edição.

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