ABOMINAR O MAL COMO IMPERATIVO

«O "ódio" é uma paixão e por isso sempre de evitar como forma de esbanjar energias, assim tornadas improdutivas. Mas o ódio a pinto-de-sousa é legítimo e, neste caso, necessário. O próprio PS  que não passa de uma sombra do que foi no passado  devia odiar sócrates. Além disso existem momentos em que o ódio é irreprimível, revestindo depois várias características conforme o 'odiador' e o odiado: o ódio a Mussolini, o ódio a Saddam, o ódio a Ceusescu, o ódio de Claudius (claudicante-coxo e encornado) a Valéria Messalina (bela e fodilhona). O País foi encornado e burlado por um peralvilho de província que adornou a carcaça com fatos caros; para que esta paixão seja aplacada e lavada é necessário vergastar sócrates, rasgar-lhe os glúteos patéticos à chibatada, fazer correr sangue. Pois que corra à farta.» Besta Imunda

Comments

Carlos Alberto said…
Existem ódios que devemos amar!
scriabin said…
Faltou ai o Hitler e o Estaline e o PoL Pot, ao pé dos quais esses são uns meninos de coro. O besta imunda não odeia o suficiente e está a ser demasiado brando com o Sócrates. Há que manter o ódio aceso.
scriabin said…
Eu imagino estes comentadores uns tipos pacatos, gorditos, nerds, incapazes de matar uma mosca, em frente a um computador a escrever estas coisas, a falar em chibatadas e fazer correr sangue. Em frente ao Sócrates, ficariam coraditos e a gaguejar, muito respeitosos. Não gosto do Socrates e não voto nele, mas vocês são uns meninos. Não é falta de respeito, é criancice, mesmo. Que achas tu, joshua? ;) Ah, falta aqui banda sonora com black metal.
Floribundus said…
parafraseando
'sapatilhas tem mais encanto
na hora da despedida'
Anonymous said…
Devo dizer, meu caro Scriabin, que com um computador e uma 'net' de permeio, só nos podemos dedicar a adivinhar acerca "do outro" - embora o estilo, a assiduidade e a adjectivação usados para 'comentar' sejam pistas válidas; também a 'assinatura' escolhida (o nome verdadeiro de baptismo não se escolhe...) o é. No seu caso, julgo que gostará da música de Alexander Scriabin (1872-1915), e não é o único pois Chick Corea também (você, todavia, não deve estar ao nível de Chick C.), e fartou-se de parasitar as suas sonatas (a não ser que haja outro Scriabin, que fabrique pneus ou insecticidas, para mim desconhecido). Devo dizer-lhe que sou magro e seco como um bacalhau: vantagens da genética e da austeridade (já ando mergulhado nela há 10 anos, mas agora estou ainda mais elegante); e que de computadores (nerdices) sei usar o "método americano" para fazer reset - uma singela murraça na caixa. A minha pacatez, agora, é efectiva pois de há 6 meses para cá ando medicado com umas coisas que me impedem de vazar os olhos ao meu semelhante... - o que é uma vantagem em certas circunstâncias e em certos estabelecimentos.
Tive também há 3 anos a desonra de ter de cumprimentar e 'falar' (falar para o vácuo, para a vala) com sócrates quando esse criminoso abimbalhado foi inaugurar um edifício que construí: o tipo (julgo que quase todos os políticos, mas 'ele' em particular) é manifestamente fraco da tola e é incapaz de fixar a sua débil atenção em alguma coisa mais do que 1 minuto de seguida; depois está sempre cheio de si e à procura de sorrisos, objectivas e vénias; e não atinge sarcasmos ou ironias - que eu poderia passar fastidiosamente a manhã a destilar para benefício de 'suaxelencia'. Também já perdi a capacidade de corar pois há mais de 20 anos que só me dou com safados e condutores de mulas; além disso estou quase exangue... E V., Scri, já 'privou' com sócrates e falou 'verdades'? e já agora, Scri, o que é exactamente "black metal", que V. parece conhecer tão bem? e como se distingue do "speed" ou do "trash" ou do "death" ou do "piss metal" ou lá o que é?

Ass.: Besta Imunda
scriabin said…
Portanto, desse discurso todo, conclui duas coisas: não és gordo, és magro, e não dizes umas verdades grossas ao Sócrates porque andas medicado. O máximo que conseguirias oralmente e ao vivo perante o tipo seriam umas ironias finas, mas nem isso. Ora abóbora, ó grande e terrível besta imunda. Se tivesses vivido no tempo do Eça, este ter-te-ia chamado um figo. És um bom tipo, deixa lá, disso tenho a certeza.

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