ANOS A GOVERNAR EM DETRIMENTO DAS EMPRESAS

«Note-se que no plano moral, não posso deixar de reprovar  ou pelo menos lamentar  a deslocalização fiscal dos lucros bolsistas da "Jerónimo". Por outro lado, sei bem que nada do que foi feito é trapassa, ilegal ou ilícito (até foi aflorado por ele-próprio como possível há muitos meses). Os rapazes imbecis e teóricos das liberalizações dos mercados (que pensavam que iam vender biliões de cigarros aos 'pobres' chineses em sentido único...) assim como os arquitectos-supremos das Off-Shores é que arranjaram definitivamente maneira dos Estados não controlarem nada, não saberem nada e não poderem impedir nada fazendo leis inúteis. Além do mais as "transferências electrónicas" e em tempo real tornam qualquer trambiqueiro em banqueiro  da noite para o dia. O sr. Alexandre Soares dos Santos não é benemértio em primeiro lugar; é vendedor e distribuidor de produtos alimentares. Quer lucro, quer retorno pelo investimento, quer pagar pouco; e quando foi criar riqueza na Polónia não foi por amar polacos ou por apreciar-aos-molhinhos as polacas roliças de meia-idade; foi fazer dinheiro. "Todos não seremos de mais para ajudar Portugal", pois sim: mas quando o Estado tiver MESMO de emagrecer para equilibrar as contas, começará a despedir em massa  para não voltar a contratar. Se por outro lado 'algo' melhorar, a "Jerónimo" poderá contratar mais; é dele(s) que depende a redução do desemprego. Antes de todas as crises, já as AutoEuropas, Renaults e outras negociavam fiscalidade à medida com todos os Governos  e todos se vergaram, dando-lhes um tratamento de favor em detrimento das empresas portuguesas; onde estava então o "patriotismo"? Por que pagam uma oficina-auto ou a Pastelaria Gouveia mais IRC do que a Banca Comercial, se dão emprego a mais gente por muito menos dinheiro — mantendo-os maquiavelicamente em silêncio-social?» Besta Imunda

Comments

Popular Posts