CONTRA O LADO ABORTO SOCIAL DO RSI

Toda a política de subsídios sociais a martelo e misericórdia-de-Estado, promovida pelo socialismo guterresiano e depois elevada à categoria de electrodoméstico-valentim por Sócrates, falhou. Assegurava votos, anestesiava da necessidade de trabalho e busca de ocupação, e falhou. Falhou enquanto tóxico sinal dado à sociedade. Moções voluntarísticas, com o rei na barriga e o dinheiro estrangeiro. Afundar em despesas um Estado Famélico e um povo com um PIB a Pique, estagnação económica óbvia. Progressivamente, o paradigma do trabalho soçobrou em Portugal à medida que entrávamos numa década de absoluto e multimodal desastre económico, criminoso, na medida em que tinha a escudá-lo os Ricardos Costa das SICN, os Pedro Adão e Silva, as Ana Matos Pires, toda a fauna, enfim, de avençados recalcitrantes na compaixão social impostora e no ganho pessoal garantido. Agora, cai o Carmo e a Trindade quando o ministro Pedro Mota Soares mostra que este Governo está disposto a corrigir abusos e obscenidades com livre curso e livre trânsito abertos pelo socratismo, os quais, na medida em que derrotavam o trabalho com os seus custos incapazes de competir com os ganhos do ócio, da esperteza saloia, dividiam os portugueses até hoje. O que atira uns contra outros é que alguns portugueses trabalhem e gastem muito dinheiro só para poderem trabalhar, enquanto outros, ostensivos chantagistas ciganos ou afilhados de autarcas muito por dentro dos esquemas, abusem das fragilidades de escrutínio do RSI, ganhando uma 'subvenção' mal explicada e muito superior à média da maioria dos reformados, para não falar dos trabalhadores com salário mínimo. Se houver equidade e justiça, se se acabar com os abusos e absurdos no RSI, o País agradece: «O aumento de cerca de sete euros mensais nas pensões mínimas, rurais e sociais, que entra este domingo em vigor, será aplicado com os 70 milhões de poupança no Rendimento Social de Inserção, disse este domingo o ministro Pedro Mota Soares».

Comments

e-ko said…
bonito, bonito, seria ver, este ano, menos amigismos na atribuição de subvenções, incluindo as europeias, a certos agricultores ou isenções fiscais a certas empresas... tenho a certeza que o montante seria 3 ou 4 vezes superiores e talvez chegasse para alargar a atribuição do rsi a todos os desempregados que chegam a uma situação de fim de direitos, sem que o desemprego diminua...

já agora, sabe qual é o montante máximo, para uma pessoa isolada, do rsi, digo-o porque mostra essa ignorância no seu bilhete, 180€... quando há vários filhos, o montante é superior, mas divido pelos seus benificiários, não chega a 100 euros para cada...

a sua compaião e caridade cristãs, toldam-lhe a inteligência!...

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