MAÇONARIA E SELECÇÃO APARELHÍSTICA

«A resposta não vai acontecer. O que nos fica são apenas as tais 'estimativas' — jornalísticas, é certo — mas feitas de informações criteriosamente gasosas deixadas ao vento (não subestimar o ódio que as diversas obediências têm umas pelas outras na AR...). O número avançado ia aos 75 a 80% do total dos 230 deputados (172-180). Mesmo exagerada esta cifra, se fosse reduzida, seria sempre significativa pois bastaria que fossem uns 'banais' 33% para que a coisa já prefigurasse dissimulação. Bem basta a escolha aparelhística para as listas - que em alturas de eleições impede os mais escorreitos de espírito e de vontade de entrarem nelas. As 'obediências' e o 'yes-manismo' podem muito bem ser o que faz a diferença. A probabilidade estatística de tantos maçons se encontrarem na AR 'por acaso', após eleições, dá vontade de rir. Quanto à Opus, duvido que o do "curioso número" seja o único. Para se vir a tomar conhecimento real será necessário lembrar, dentro de 15 anos, todos os nomes da legislatura actual e esperar pelas respectivas confissões de "adormecimento".» Besta Imunda