O LADO RÉPTIL E IMBECIL DE QUALQUER EXTREMISMO
As claques, em princípio, são uma forma de crime ambulante e de vício ostensivo, um espaço de libertinagem e cumplicidade fraternas. Podem ter o seu lado zen, de aconchego identitário, até romântico para muitos, mas não são o cúmulo da saúde social nem da simbologia familiar e transgeracional do clube que representam. Podem elas ter mística, ser incansáveis no apoio à equipa, inexcedíveis no sofrimento e sacrifícios que fazem por amor do seu clube, mas não precisam que os seus elementos tapem a cara como assaltantes ou terroristas, se dediquem à combustão de tochas, [a propósito, homenageie-se Pedro Tochas, que faz vinte anos de carreira e merece, genial no humor com muito poucos recursos]. Também se dispensa a saudação fascista, a tatuagem com a cruz de ferro nazi: se assim é, o Sporting de facto não inovou ao colocar, esta época, as imagens descritas no corredor que dá acesso aos balneários da equipa visitante, no Estádio de Alvalade. Talvez motive os adversários reduplicadamente, pela mensagem explícita e subliminar, mas escandaliza os amantes da paz e da civilidade, pais de família que vão confiados à arena verde-e-branca. O que pensa sobre isto o Eduardo Barroso e a demais lagartagem jetset que perora pelas TV?!
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