SECRETAS, RESTRITAS, MAFIOSAS, VINGATIVAS

«Ricardo Costa fez ontem na sua Sic-N uma aparição parva  tão parva como a parvíssima Ana Lourenço. A "Edição da Noite", aliás, não passa de uma converseta imatura onde a ignara e estreita jornalista de voz lubrificada (arengando beleza e semicerrando os olhos) convida profundos politólogos seus amigos que, pasme-se, concordam quase sempre com ela  dizendo se for preciso uma coisa e o seu contrário na mesma frase. Ontem tratava-se da "Mozart", do 'escândalo', do líder parlamentar do PSD, da Maçonaria e do relatório sobre as 'secretas'. Ricardo Costa estava indignado porque o Expresso online é uma autoridade; e porque 'eles', e só 'eles', sabem quem é, o que é e onde está. A sua compostura (a de Ricardo) desapareceu; e desorientado por respostas dúbias e fugidias de políticos (que novidade Ricardinho!...) eis que disparata emitindo perdigotos em directo. Ambos os jornalistas presentes   Ricardo Costa e o Director do CM  criticaram a "Mozart" querendo desmascarar a dita Loja e os respectivos lojistas-PSD; mas cobardemente (os seus chefes e patrões também são pedreiros...) passaram pela Maçonaria em geral como se a coisa fosse benigna e apenas uma relíquia do passado. Ora o que é a Maçonaria senão uma organização em cacho ou "em células" que mais não pretendem do que levar secretamente, e ilegalmente se necessário, a água aos respectivos moinhos? Por outro lado a relatora da Comissão exprimiu a Crespo "que não tinha mal nenhum ser, enquanto deputado, da Maçonaria ou da Opus Dei": erro. Tem mal, e muito. Todas essas associações de benfeitores são secretas, restritas, mafiosas e vingativas por alguma razão. Quem a elas pertence não é livre e deve obediência   esperando benefícios  a entidades e personagens que manobram na sombra. Se na sombra estão, os seus propósitos não podem ser conhecidos senão por meio de investigação policial ou outra. Para quê falar das "secretas"? Não foram as secretas a 'infiltrar' partidos ou sociedades; mas foram elas a serem 'infiltradas' e usadas como ferramentas: um gabinete vazio, um computador, uma escuta são objectos inanimados desprovidos de vontade; são os Silvas-Carvalhos, os Espíritos-Santos, os Mários-Albertos, os Montes-Negros, os OnGoings, os PSD's-pedreiros e os PS's-marteleiros a usá-los e a dar-lhes vida. A Maçonaria, como veículo para a obtenção de poder ilegal e de tráfico de influências, é tão criminosa como um daqueles jantares entre Vara e Godinho  em que a ementa eram robalos e os saca-rolhas de prata. Esta caridosa "instituição" subsiste não porque os seus membros achem graça aos salamaleques e às 'mortes' seguidas dos 'renasceres' dos irmãos, mas porque lhes faz correr pasta para o bolso. E em quantidades assinaláveis. Se assim não fosse podiam ser apenas membros do Automóvel Clube de Cabeludas de Baixo. Tudo isto tem contornos de crime; e deve (deveria) ser um caso de polícia. Mas quem vai decidir sobre se é ou não, são justamente alguns dos visados no inquérito. A juntar a isto temos o acompanhamento-PS da questão e a intervenção moralizadora do outro Ricardo  o Rodrigues-Roubador; o "da ética".» Besta Imunda

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