CABRÕES E DELINQUENTES

A redacção a seguir citada está excelente do ponto de vista formal, mas os pressupostos são cabrões bem como a recusa de ver boa fé e recta intenção onde elas substituem a malícia antiga, as petas do passado, o verbo de encher, fustigar e violentar a Opinião Pública. Porque por trás de cada post câmara-corporativista há um comparsa e um cúmplice da pré-falência portuguesa, há alguém que dormia com Sócrates, mais íntimo que os lençóis e o gel de banho, rastejando, caninos, ao cheiro do dinheiro fresco em paga por uma inteligência prostituída à politiquice, ao insulto, à distorção da informação e ao aviltamento dos concorrentes ao Poder. Aviltar e rebaixar os adversários em disputa pelo Poder é sempre legítimo se parte deles, mas será sempre um atentado ao Estado de Direito, uma injúria, um assassinato de carácter, caso parta dos adversários repletos de factos, actos, crimes, irregularidades que incriminam toda a falange rapace e imoderada câmara-corporativista: «Não sei o que é pior: Se um primeiro-ministro que não está preparado para um debate parlamentar de rotina, incapaz, aparentemente, de esclarecer uma situação que é do domínio público há seis dias; se a desorientação que o primeiro-ministro revelou ao longo do debate, mudando de posição sobre o jackpot da Lusoponte até se ver desmentido pela própria concessionária da ponte. Mas lá que é bom retrato do governo dos estarolas — é.»

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