Ó IMPUDICÍCIA, JPP VÊ FUTEBOL!

No final do cantarolante-Xavier Quadratura do Círculo, com extrema relutância e quase clericalmente no gesto, JPP foi obrigado pelo 'Carlos' a admitir que vira futebol. Só desta vez. Só um niquinho. Ó sacrilégio! Ó impudicícia! E foi como se para JPP o futebol fosse a mulher nua da revista e que se espreita fugaz e mortificadamente. Muito a medo.

Comments

Anonymous said…
Desde quando Futebol e Intelectualidade são antónimos?
Anonymous said…
- Pacheco continua a prometer toda a verdade a respeito do satânico Sócrates para um futuro indefinido. Até lá, ele suporta sozinho o peso dessas revelações que um dia deixarão os portugueses horrorizados e abalarão os pilares da História. Pelo meio, sempre que lhe falam na “Inventona das Escutas” entra em modo Octávio Machado, ri-se nervosamente enquanto abana a cabeça e deixa no ar a certeza de que também aí há segredos por revelar que, um dia, um dia, mostrarão como foi o desleal Sócrates quem convenceu o Lima dos lanches na Av. de Roma a entregar ao Zé Manel o servicinho estival e que o pobre do Cavaco, mais uma vez, não foi informado dessas démarches pelo ex-primeiro-ministro, tal como era sua obrigação constitucional.

- Lobo Xavier conseguiu aumentar a lista de celebridades criminosas com que a direita adora comparar Sócrates. Já tínhamos tido direito ao Saddam, ao Hitler e até ao Drácula. A partir da noite passada temos também Bashar al-Assad à disposição. Quem se seguirá? Lex Luthor? O Anticristo?

- António Costa lembrou que Cavaco usou a Imprensa Nacional Casa da Moeda para deixar um documento da Presidência da República onde se faz um ataque ad hominem e se podem ler inconfidências a respeito dos encontros entre um Presidente da República ainda em funções e um primeiro-ministro agora retirado da actividade política. A este facto devemos juntar aquele lembrado por Augusto Santos Silva relativo à situação, na passada segunda-feira, em que Cavaco justificou as acusações a Sócrates: estava a bordo de um navio da Marinha e tinha militares fardados ao seu lado. Juntando as peças, podemos concluir que ao falarmos da decadência da direita, de quem Cavaco é a sua mais importante e representativa figura, não estamos no campo da metáfora, estamos é a usar um educadíssimo eufemismo.

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