SE
«Para os países, com pessoas
que ficam sem emprego, sem
dinheiro e às vezes sem comida,
qualquer empréstimo dez vezes
menor é negociado a custo,
com juros altos, sacrifícios
inimagináveis, e décadas de
penúria em prospectiva.
Se ainda houvesse capacidade
de escândalo, isto seria o
suficiente para sair à rua.
Se houvesse capacidade de
invenção, talvez devêssemos
simplesmente mudar a
Constituição da República, dar
ao país uma licença bancária, e
ir a Frankfurt buscar dinheiro
a um por cento. E, pensando
bem, se houvesse capacidade
política, deveríamos pôr a Caixa
Geral de Depósitos, que é um
banco do estado e tem acesso
a estes empréstimos, a pilotar
uma agência de recuperação e
emprego.» Rui Tavares, Público
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