DOS EXCESSOS PASSISTAS EM DECURSO

Porque o meu País não é para levar a sério no plano da Justiça e da justa determinação e sanção dos actos que políticos sem escrúpulos praticaram a frio contra o seu povo, ainda me encontro a digerir o charlatanismo socratesiano e é como se ao largar esse filão abominável pactuasse com todas as formas de anestesia e adulteração da verdade que de um modo geral se pratica para melhor a absolver, absolvendo quem dela beneficiou directamente. Não se pense, porém, que não abro os olhos perante os excessos passistas em decurso. São excessos. São passistas. Mas tendo a olhar para eles como inevitabilidades desesperadas num País sem dinheiro e cujo endividamento instrumental pela política ilícita seguida no passado não poderia senão redundar nisto que atinge pequenos, que atinge fracos, que empobrece e desemprega milhares e desprotege impensavelmente outros tantos. É uma loucura imputar esta loucura somente à política que se faz e prossegue e não a imputar, sobretudo, à política baixa e desastrosa que se prosseguiu por meros critérios mesquinhos de conservação do Poder a todo o transe. Os tempos que vivemos são, por isso mesmo, tempos de guerra. É por pormenores absolutamente indiciadores, como uma licenciatura manhosa, que um povo não pode tolerar perfis daninhos nos que nos tutelam. Não é o caso de Passos, talvez capaz de mentir por Portugal lá, onde outros mentiram a Portugal para maior salvaguarda miserável do Poder e das miseráveis vantagens do Partido.

Comments

Anonymous said…
Procura a menina da capa da Penthouse de Novembro de 2011. Até muito recentemente essa menina recebia RSI!! Só para dar um exemplo da bandalheira. Quem precisa mesmo têm vergonha disso e sai o mais depressa possível.

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