GOLPE DE ESTÁDIO
Alguém teria de ganhar este jogo semidecisivo. Mas sobre aquele penalti arrancado a ferros, haveria toda uma tese a desenvolver acerca do peso decisor do Poder no futebol português ao longo dos dois séculos XX e XXI, sem excluir cor nenhuma. Vi o jogo com atenção. Todo o terror das arbitragens passa, na Luz, por ousar ser justas, usar o mesmo critério, implementar a lei de talião no plano disciplinar e no outro de que não me lembro agora. A puta da dualidade — uma criteriosa dualidade — já foi longe de mais, na Luz e no Dragão, no que ao Sporting de Braga diz respeito, nos anos mais recentes. Está na hora de deixarem este Braga ser campeão em ver de forjarem mais do mesmo. Sou portista, mas não me importo, desta vez. Só desta vez.
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