RUÍNAS SÃO RELATOS
Encontrar ruínas disto e daquilo há-de sempre ser algo de comovente àqueles que não reduzem a sua história pessoal à vigência transitória de tantos sentimentos perdidos e desperdiçados, mas enquadramento do nosso trajecto antecedido por trajectos semelhantes e únicos, os quais tiveram um ou dois faróis a guiar-lhes a vida: Cristo. Um sentido sacral visceral, uma vinculação telúrica. Ainda temos País para que umas obras de construção de novas instalações revelem ruínas e alicerces. É o caso dos alicerces e ruínas da Igreja da Irmandade de São Francisco que existiu em Alhandra por meados do século XVIII e que durou apenas 34 anos.
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