SÃO JOSÉ ALMEIDA E A "VÍTIMA" III

Porém, nada detém São José. Tão cega vai no ataque pseudo-jornalístico ao Tózé, como apóstola de algo mais brutal e másculo na direcção do PS, que diagnostica o fim do mundo desse partido pela mão do pobre líder indefeso: «Mas o novelo em que a direcção do PS se está a enrolar não passa apenas pela mais absoluta incapacidade de manter o pé na maré-alta do seu próprio desnorte. A questão tem contornos políticos e partidários de fundo no que se refere às alterações estatutárias com que António José Seguro decidiu avançar, sem primeiro garantir o consenso interno. É certo que algumas das decisões mais polémicas caíram, depois das críticas protagonizadas por Jorge Lacão na reunião do grupo parlamentar. A começar pela absurda norma de que os deputados – cujo mandato é livre de acordo com a Constituição –, passavam a estar submetidos nas suas posições de voto à decisão da direcção.» Mas será que a São José e o Marcelo não percebem os embaraços que as posições desafiadoramente 'independentes' colocam à palavra dada pelo PS de Sócrates à Troyka?! Parece que não. São José exige democraticidade no PS de Seguro fustigado pela mais negra indisciplina fomentada a partir do exílio parisiense, mas essa democraticidade da vida partidária, a direcção do PS jamais a terá, enquanto houver germes conspirativos e apostolados-menopausa, completamente ardidos naquele fogo jacobino que arde sem se ver, como os da São Almeida.

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