DEPOIS DO ESTELIONATÁRIO, ANGÚSTIA E DOR

Não interessa tanto que a partir do próximo ano, 2013, se confirmem ainda que apenas 1% das profecias optimistas de Passos Coelho, no Pontal, como interessa assentar o Estado português em bases sólidas e verdadeiras. A grande questão nacional não passa pelo confirmar de previsões, venham de quem vierem. Não atravessamos mares globais com cabimento para a precária barcaça da vidência em Economia. Ancorados a uma Crise Europeia severa e vítimas da mais crassa impostorice política recente, importa agora que o resultado de todo o nosso esforço tão elogiado externamente represente algum avanço na nossa credibilidade e nos dê algum alento, isto é, trabalho, pão, dignidade de vida. Nunca mais poderemos crer que a nossa prosperidade, por muitos anos hipotecada pela gula socialista, regressará numa manhã de nevoeiro, mas em todo o caso necessitamos de boas razões para ter esperança. Apesar de ter mentido em contexto pré-eleitoral, Passos mostra-se mais recto, mais sério e mais moral, enquanto homem e político, que todos os predecessores somados, especialmente o mais estelionatário, demagógico e pulha deles, e todavia isso não chega. Ser repelido pelas culpas e abusos de outros é o risco e a cruz deste primeiro-ministro sob a Troyka. Após um ano de Governo, continuamos à espera de mais bons exemplos na estrutura governamental e no aparelho estatal: frugalidade, consideração pelos mais frágeis, punição exemplar de quantos enriqueceram com a Política e se exilaram para, em segurança e de longe, escarnecer mais confortavelmente de nós. Poderá Passos dar-nos esse niquinho de nada?!

Comments

Anonymous said…
És uma anedota rapaz, o teu seguidismo por este incompetente armado em líder dá-me vómitos...
Anonymous said…
Sem dúvida. Bem escrito!Poderá Passos dar-nos um pouquito de nada, que afinal será uma esperança para muitos de nós?!
A ver vamos como diz o "cego".
Cumprimentos Joaquim pela luta, aqui escrita com perseverança.
bibónorte said…
Pode esperar sentado.
Grego said…
Ouve lá, os ventos do norte varreram o teu discernimento?

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