PS E A ELEFANTÍASE CRESCIMENTISTA
Tem sido nauseante suportar a retórica pantanosa oposicionista socialista. Após anos de dívida enquanto tempestade perfeita, esta insistência no crescimento económico é um passe de paleio que nunca surge fundamentado em qualquer coisa de verosímil. Aliás, a má consciência obrigaria esse partido ou a pedir desculpa ou a calar-se para sempre como no ritual do casamento. Quinze anos de socialismo representaram um refinamento do apetite pelo poder como estupro ao Erário Público e uma instalação massiva das suas clientelas, como piolhos, nos interstícios do Aparelho de Estado, sem e sem apuramento das luvas que nos levaram ao tapete. Certo é que após esses devoristas reles da Esquerda Rapace, chegaram estes Sádicos Aprendizes de Feiticeiro, colocando o País sob os elogios das agências de rating por causa do cumprimento escrupuloso do plano de austeridade e da implementação das reformas estruturais, enquanto estas nos apunhalam com vigilância negativa, isto é, juros de morrer, pela decorrente e natural recessão económica. Nós, portugueses, não enfrentamos a mais que certa pobreza. Resvalamos para a miséria a passo de corrida e com os culpados em férias vitalícias. Em certos casos, bastaria o exercício da mais elementar solidariedade para minimizar os danos, as perdas, a desordem que tudo isto nos comportará. Falo por mim: com o mais que certo desemprego docente no horizonte, não consigo sobreviver.
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