2011, DO LIXO SOCRATISTA À CREDIBILIDADE

Em 2011, Governo do Estique la Pisse de Paris desrespeitava sucessiva e sistematicamente os programas de contenção orçamental, tendo perdido para Portugal a credibilidade junto dos mercados, não tendo os credores outro remédio senão interromper o financiamento e operar um cerco implacável, com juros altíssimos, sobre nossa dívida soberana. Se hoje temos um milhão de desempregados e vemos a diminuição acentuada dos rendimentos das famílias, a emigração inexorável de portugueses qualificados e não qualificados, a subida generalizada dos impostos, logo, uma quebra significativa na receita fiscal, tudo é consequência directa de quanto o Governo Sócrates negociou com a Troyka e o Governo Passos tem procurado cumprir sob a aquiescência e aplauso de todas as instâncias internacionais. No cumprimento de um limite de défice, há sempre variáveis incontroláveis por governos e troykas, mas pode haver ou não boa vontade de operar mudanças, pode haver boa ou má vontade em frugalizar o Estado e afrontar os interesses instalados, dispostos a que tudo permaneça igual. Toda a nossa credibilidade advém de efectivamente se ter operado a mudanças. Em todo o caso, por muito que nisso aposte a lenga-lenga socratista-esquerdista dos dá tiros no pé, estamos muito longe da reestruturação da dívida [mais tempo e mais dinheiro] como os gregos, e estamos muito longe do desrespeito grosseiro, por laxismo, das nossas metas. Portugal era um País nulo e desacreditado em Março de 2011 ao ponto de Merkel ter aprovado o PEC IV do Governo do Videirinho Parasita Parisiense, PEC que basicamente significava a capitulação portuguesa nos esforços pela contenção do défice e da despesa e uma rançosa última tentativa de o Sumo Fajuto salvar a face política. É inegável que as condições em que esse Trapaceiro Energúmeno governou a partir das petas e mentiras de 2009, com a mesma glutonaria sobre o Aparelho de Estado, sobre os Media e os mil-negócios com a Banca Amiga-BES, no entanto, isolado e minoritário na Assembleia da República e no País, tornou a redução da despesa absolutamente impossível porque era impossível abraçar com as pernas um mundo de despesismo, deslumbramento e loucura recentes e depois prometer e cumprir toda uma contenção improvável com o lastro das PPP, da Parque Chular e toda a espécie de futuros compromissos suicidários do Estado. Paulo Rangel não erra quando, como António Borges, declara que a credibilidade do Estado Português foi restaurada, que o regresso aos mercados em Setembro de 2013 é possível, bem como o adeus à ingerência externa da Troyka por que todos suspiramos. Falta saber com que medidas, com que bom senso, com que reconhecimento e correcção de erros por parte da Troyka.

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