OS ANIMAIS DA DÍVIDA CONTRA O POPULISMO

O criticismo interno à agenda nula de Seguro revela a que ponto a ala pseudo-esquerdista-socratista desceu. Esse grupúsculo de assessores do saque, gente foleira da manipulação dos media, a guarda pretoriana do Sacana, dedica-se a isso e a ironizar este tempo grotesco que nos legaram. O País merecia outra sorte ou talvez não. Essa gente pariu o glorioso casamento gay [pão e circo], mais pela vaidade de esvaziar as bandeiras do Bloco de Esquerda do que por quaisquer outros motivos; essa gente fez peito pelo TGV, escamoteando o facto de que, a avançar em pleno, a subsidiação europeia em nada desoneraria a manutenção de tais linhas, caras de morrer, de PPP para cima. Se há lixo político, escória de procedimentos públicos, são eles. Para ela, a geometria do Poder não é o serviço e a verdade, mas a estruturação do logro, a arquitectura convincente da Mentira. Evidentemente, pelos insultos em duplicado que Passos apanha pelas orelhas, as turbas não têm memória. Para elas, não há passado, um passado consecutivo, isto é, com consequências. Além das flores do nosso pseudo-escol político-partidário, como Seguro, Passos, Cavaco, os obscuros cabrões da dívida dedicam-se a apontar o Populismo como o grande perigo. Para eles, populismo é que estiquemos o dedo acusador aos caminhos merdificantes dos Governos Socialistas. Não há, porém, alternativa a esse diagnóstico. A proposta por menos deputados é populista? É. Que Seguro a agende é um milagre fora do tempo e fora do espaço certos. Há outros excessos político-partidários incrustados no Estado, excessos que pagamos e hoje nos pesam mortiferamente, de que nem Seguro nem Zorrinho falam e essa omissão é que é trágica.

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