A porcaria da implantação da República merece desprezo por todas as razões que não se confinam à contingência deste Governo muito dado a soluções radicais para estrangeiro ver, na tentativa talvez de fazer do País uma espécie de gueto varsoviano, gloriosamente desolado e faminto. Seja como for, Sexta-feira,
Passos não estará entre as coxas da República, a fêmea mamuda e estática que os republicanos criaram para representar a Coisa, desde o princípio muito dada ao sangue, às orgias do favor perpétuo [os filhos de Sampaio, os netos de Sampaio, os bisnetos de Sampaio, os trinetos de Sampaio, terão sempre lugar à mesa de qualquer coisa equivalente à GALP ou à CGD e assim sucessivamente], à rigidez dogmática da tirania ou à devastação predadora de um partido ou dois no seu alterne pelas décadas. Mas que treta há a celebrar, Sexta-feira, 5 de Outubro?! Vários assassinatos presidenciais? Uma ditadura por 48 anos? Depois uma democracia implantada com os pés que socializou privativamente o devorismo da Aristocracia Política em concluio com a insaciedade oligocrata? Poupem-nos! Abaixo a República! Abaixo as bancarrotas, suas três filhas! Abaixo o capitulacionismo económico e o haraquiri político-partidário à nossa soberania! Abaixo, já agora!, os comentários patetas, risonhos e marretas, do Pedro Marques Lopes, o marreta pseudo-PSD à esquerda, e do Pedro Adão e Silva, o marreta ultra-PS à direita! Viva o Rei!
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