PROFUNDA CORRUPÇÃO DE ESTADO

«O modelo de Estado socialista continua a vigorar em Portugal. E por essa Europa toda - ainda que na Escandinávia tenham sido reformadas as políticas sociais e de imigração, mesmo que ainda gozem da fama injusta de manter a social-democracia de esquerda dos anos 70 e 80. Em Portugal, Espanha, Grã-Bretanha, Itália, Grécia, onde a direita recuperou o poder formal, mantiveram-se as políticas socialistas: fausto dos políticos, corrupção de Estado, nacionalização de prejuízos de bancos, favorecimento de grandes empresas amigas, fomento da preguiça, desperdício de dinheiro, estagnação económica, miséria social.[...] A corrupção de Estado é muito mais grave do que o fausto dos gabinetes ministeriais e o montante cobrado pelos políticos em comissões de negócios, pois inclui à remuneração estatal dos grandes acionistas de empresas falidas, a venda com desconto de participações do Estado em empresas públicas, regimes de preços altos de serviços de telecomunicações, eletricidade e transportes, mediante a contratação de familiares e relacionados para empresas promíscuas com o Estado, a prestação de serviços caríssimos de grandes escritórios de advogados e de bancos de investimento com desperdício dos milhares de juristas e economistas da administração pública, a contratação do tipo endogâmico de parcerias público-privadas com lucros exorbitantes para os privados. Porém, pior do que as comissões dos políticos e do que o custo acrescido desses negócios (a troca do chouriço pelo porco) é a contratação de obras e trabalhos inúteis em detrimento de investimentos e de apoios indispensáveis.» António Balbino Caldeira

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