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Uma bandeira subvertida, como o Regime. |
É muito simples. Já não estamos na fase dos sacrifícios, mas na do desespero. Os farsantes do Regime são
quase os mesmos, mais Cavaco, menos Cavaco. Mas seria eloquente, belo até, que todas as
Luísa Trindade, todas!, as que vivem com 224 euros por mês, ou afinal não vivem, as que sobrevivem à custa dos filhos como outros, como eu, sobrevivem à custa dos pais, fôssemos a Paris para uma visita guiada à vida flauteada de José Sócrates, que fugiu muito conveniente da conspurcação de Portugal a que procedeu com um significativo apoio geral. Foi esse o País que muito sabiamente deixou para trás. Aí, sim, seria a manifestação perfeita, a indignação avançada perante um ex-responsável ou ex-irresponsável, a quem poderíamos imprecar, como Luísa, começando por uma declaração prévia:
«Somos pessoas livres, sérias e honestas e para quê, se vocês, desonestos e glutões levam a melhor, sempre a melhor?!» Talvez os seguranças-gorilas do Sumiço Sócrates nos infligissem ferimentos ligeiros para que tudo seguisse conforme segue. À maneira e a contento do quase ex-Procurador para o qual ter roubado à pala dos altos cargos na política não interessa para nada se a questão é levantada, se a denúncia é feita, se a queixa surge na Procuradoria, por apenas por objectivos políticos. Sim, Luísa, há razões sobejas para partir esta merda toda!
Comments
sobe a calçada ...
Obrigado Luísa