COMO SE EVITA UM SEGUNDO RESGATE?

Introduzindo o supositório socialista neste Governo, isto é, federando-o no que é indeclinável fazer enquanto colectivo: cortar despesa. Se seguirmos o Livro Troykista pode ser que fintemos as previsões mais negras da Fitch, resistindo airosamente a todas as constatações mais catastrofistas em que quase toda a gerontocracia nacional aposta. É preciso pagar? Pague-se. Seguro, não percebo aconselhado por quem, tentou esconder-se, mas vai a jogo. Obviamente, o cenário dos juros da dívida e de recessão acrescida para 2013, em virtude do sufoco fiscal, oferecem um espectáculo tremendo aos nossos olhos: não é possível brincar mais aos políticos. Passou o tempo de marcar pontos em baixa política ou de amplificar a autoglorificação de um Governo por alcançar ou poder alcançar objectivos nacionais de importância capital. Trata-se de nos salvarmos a nós mesmos na proporção inversa com que os Gregos se estatelam a olhos vistos. No plano político interno, os Gregos não se entendem e tergiversam. E nós? Como embarcar na lábia da velha raposa Soares a caturrar de um lado e do velho sonso Sampaio a caturrar do outro, dizendo o mesmo, demita-se o Governo?! Como levar a sério as tretas manhosas do agente-relíquia socratista e supremo hipócrita Marinho e Pinto e outros reagentes tóxicos, dos quais nunca veio nada de bom para Portugal?! Repare-se em quem fala, num processo destrutivo impiedoso para com quaisquer esforços do Governo Passos Coelho em levantar Portugal do fosso para onde um vistoso e farfalhudo optimismo criminoso o atirou. Onde está o pudor dos responsáveis que hoje peroram mata e esfola? Onde pára a unidade nacional, a noção do nosso abismo para que dele se saia colectivamente, doa o que doer?!

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