QUANDO O INÍQUO SE TORNOU INÓCUO

Ainda não foi preso e julgado por gestão ruinosa do Estado Português, mil e uma comissões em negócios lesivos do Estado, enriquecimento ilícito, troça ostensiva da cara dos portugueses e das portuguesas.
Quem sabe um dia.
O Regime que ainda vigora em Portugal tem no sr. José Sócrates a suprema manifestação da sua falência moral, da sua degradação mais completa: todos os dias testemunham o nosso sofrimento e denunciam a correlata obscenidade extrema que é esse ex-actor político passar sossegado e glorioso como grande diletante e deambulante da Rue de la Paix, político arqueológico, ganância em figura de gente, supremo charlatão que Portugal engoliu duas vezes. Manuela Moura Guedes bem tentou expor o politicamente letal e económico-financeiro mortífero que resumiam a acção e moções do espécimen, mas as forças alicerçadas nos interesses mais devastadores e ávidos, no dinheiro, não importa como é rapinado, essas vão triunfando e tolhendo a verdade. Afinal, não é qualquer um que tem como defensor o mega-ultra-advogado Proença de Carvalho e lhe paga os olhos da cara. Hoje, o iníquo parece inócuo. Não é. Os nossos ossos, nossa miséria, situação nacional lastimável, devem-se em grande parte à sorrateira esperteza de animais ferozes como o sr. José Sócrates, o qual, com razão, muitos portugueses mimoseiam com apodos ternurentos à conta das negociatas lesivas do interesse geral que urdiu para si e para os seus e à conta da federação de crápulas reunidos em torno de si para defesa canina e abjecta do indefensável, quer pela omissão, quer pelo silêncio, quer pela conivência expressa. Não há justiça, portugueses! Isto é sempre a perder.

Comments

Lucas Galuxo said…
Se alguém tinha dúvidas que Manuela Moura Guedes trabalhava para cumprir um objectivo político e não um objectivo jornalístico deixou de ter com estas suas últimas declarações. Pinto Balsemão e Paulo Portas sujam a sua integridade ao prestarem caução a tremenda vileza e desiludem quem já lhes entregou o seu voto.
Anonymous said…
concordo inteiramente Lucas. Quanto ao post em si, o que realmente me fascina é o odio descontrolado do autor pelo ex PM...será patológico ? tipo fixação ? porque que eu saiba, até ver nenhum acto ilicito foi provado contra José Sócrates! e eles tentaram, oh se tentaram !! A manuela já deve andar a provar o veneno que ajudou a espalhar. Não lamento !!
joshua said…
Não odeio pessoalmente. Abomino politicamente: os efeitos de um modo danoso de conduzir os destinos nacionais estão à vista.
Anonymous said…
pois, continuo a não concordar! Segundo gráfico saído no expresso do mês passado, e corriga-me se estiver enganado, o único periodo desde o 25 de Abril em que a divida pública práticamente não subiu (apesar dos investimentos realizados em particular na segurança social, corresponde precisamente aos anos entre 2005 e 2008, altura em que o anterior governo tinha maioria e não via serem boicotados todos os seus esforços para fazer o que quer que fosse. E sabe o que me conforta nesta ideia ?? é que a maior parte das desgraças e malfeitoria atribuidas a Sócrates sairam exactamente da boca daqueles que nos governam actualmente...
joshua said…
Parte da esperteza saloia desse período consistiu em desorçamentar e desorçamentar, assinando contratos cujo ónus para o Estado recairia nos anos subsequentes.

No Blogue Pleitos Apostila e Comentários e no Blogue O António Maria verá gráficos sobejos que contradizem o seu comentário.

De resto, não é de se esperar do Expresso do Sr. Balsemão, e onde pontifica o sr. Nicolau Santos, toda a isenção e todo o rigor do passado. O Expresso e a SICN são instrumentos de combate político. Tomam partido. Escolhem trincheiras.

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