OS ÚLTIMOS DIAS DE JESUS

Jorge Jesus ficará para a história do Sport Lisboa e Benfica como o melhor treinador de sempre nas duas últimas décadas. A abrir, logo campeão. Depois, quase campeão e quase vencedor de títulos quase relevantes. Terá sido o melhor treinador, tirando as finais perdidas e os escassos, quase nulos, resultados dignos de memória. A sua posição dentro do clube é hoje de pura fragilidade dado o desdém de que é alvo, preso por ter cão, preso por não ter. Num momento em que o clube incorre em velhos erros, como mudar de equipa a cada época, os efeitos já se sentem no ar: uma sofrível pré-época e uma derrota a abrir a Liga. Assistimos aos últimos dias de JJ como treinador dos encarnados. E é triste. Tanto talento. Tanto potencial ganhador atirados pela janela. Afunda-se e atira-se fora um treinador carismático, o melhor candidato a Ferguson Português, entre a ingratidão da turbamulta vermelha e a insegurança patenteada pelo homem que tantas finais lhe[-à-turbamulta vermelha] proporcionou.

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