VARA QUE ENTALA VARA

É velho o dueto pleasure and business, business and pleasure entre Vara e Sócrates. As suas biografias estão entrelaçadas como a Hera se entrelaça no Choupo. Simbiose. Mutualismo. Qualquer coisa para descrever uma coisa muito mais que amizade. PPM recorda umas coisas cravadas na memória sobre o longo intercurso amistoso entre Sócrates e Vara, desmentindo qualquer êxtase pelos factos recentes associados aos telefonemas entre aqueles, sobretudo o êxtase maldoso que lhe apõe o Tomás. Resta esperar pelo curso natural das coisas. Na verdade, o êxtase ou o terror pertencem todo à PGR para a qual aparentemente o paleio telefónico entre Vara e Sócrates é considerado «relevante». Falta saber se essa relevância é a relevância das palavras proclamadas para sossegar os ânimos mas depois regada com a inacção justiciária habitual, com prescrições, dilações e montanhas a parir ratos. Na alta corrupção política, o terror tem sido mais relevante que a relevância. Relevante pode querer dizer «para esquecer», «impunidade habitual», «os cães da liberdade e da moralização ladram, mas a caravana desconjuntada e malcheirenta do diabo corrupto passa». Nestas coisas, vara que entala vara...

Comments

vara de condão ninguém tem para esfumar fumo onde arde...

Popular Posts