DE OLHOS FECHADOS PARA NÃO VER CORRUPTOS

Acredito piamente que não haja políticos corruptos em Portugal, mas só na opinião de Procuradoras como Cândida Almeida, cujos olhos se fecham selectivamente em se tratando de casos com fedor grosso envolvendo figuras gradas como o Glutão Parisiense. Há indícios que entram pelos olhos nos casos Freeport, Cova da Beira, Licenciatura Independente, Face Oculta, sobretudo as criminosas e impossíveis Últimas PPP. Não há desculpas. Para corruptos, em esperteza, recursos e técnicas de ocultação, a anos-luz de investigadores ou coordenadores de investigação demasiado lassos e maternais, como a gaguejante Cândida, urgem medidas à altura e não afirmações de cor e taxativas de que não temos políticos corruptos. Pronunciamentos desses colam-se bem ao permissivismo laxista do nosso MP, bem à medida provinciana do País. Laxismo, em Portugal, chega e sobra para haver corrompidos sem haver corruptos. Num País a sério não haveria espaço para liriquistas protectores de tubarões atrevidos, como Cândida, nem para fantoches defensivos de certos nomes delicados, como Pinto Monteiro. A farsa continua.

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