FROUXOS, PORCOS E MAUS
Situação dos Trabalhadores Portugueses. |
Não considero Pedro Passos Coelho um porco. Não. Longe disso. Mas entendo que contemporiza demasiado com as porcarias dos Governos imediatamente anteriores, e tão demasiado que, apertado pelas metas que a Troyka nos impõe sob a chantagem do financiamento e do elogio pavloviano às políticas até aqui seguidas, vem com medidas de esbulho sobre os que trabalham, mal tendo mexido uma palha para fazer transparentes e denunciados os negócios mais ruinosos que o pós-25 de Abril já viu. Ontem, no programa Olhos nos Olhos, TVI24, fui recordado deles. Contra o que a Troyka exigiu e consignou, em defesa dos contribuintes portugueses, quase nada das PPP negociadas e dos respectivos anexos está disponível para que eu e tu, leitor, possamos consultar e escandalizar-nos cinquenta mil milhões de vezes. Passos Coelho não é um porco. Compactua com os Porcos do presente e do passado não se percebe com medo de quê, paralisado por quem, tolhido por que motivo. Tornou-se cúmplice de toda a casta de Porcalhões capazes de nos condenar e que pretendem continuar a garantir-se rendas de 15% sem risco nem variação, estando o Estado falido. Porcos, porcos absolutos e indescritíveis, foram Sócrates e os seus sequazes porque negociaram isto à vista do nosso descalabro inelutável, matérias que ainda agora se conservam obscuras e quase inteiramente por escrutinar. Todos os que se calam, todos os que dizem que não há corruptos, todos os que, como Pinto Monteiro, usando de um cinismo baixo e frouxo a todos os títulos lastimável, barraram e obstaculizaram processos por corrupção, não são porcos. São menos que bolotas. Por estes fracos é que a maldade e o dano triunfam e alargam a nossa devastação.
Comments
por desmandos de governos sucessivos, sobretudo, desde o Gonçalvismo ao Socratismo, sem esquecer o Soarismo, o Cavaquismo, o Guterrismo e o Barrosismo, Portugal foi sendo aguilhotinado por uma teia de interesses e de crismes, quando não foram leviandades e irresponsabilidades gritantes que o conduziram ao abismo.
O nosso Estado, permitindo e alimentando as mais pérfidas vilanagens, tornou-se monstruoso!
O nosso Adamastor fomos nós que o criámos !
Basta de desculpas esfarrapadas e de cobardias: os verdadeiros culpados somos nós todos !
Hoje, depois de um ano de governo monitorizado pela Troika, assinado por José Sócrates e executado à risca e com zelo por Passos Coelho, Portugal está num impasse!
País de cobardes e de calhordas, todos mais ou menos cúmlices, só pode ser o húmus ideal para gerar corruptos !
Os vícios acumulados ao longo desta perniciosa e pseuda democracia de Abril estão entranhados nas visceras e no bestunto deste povo incauto, ingénuo e invertebrado, que filhos da mais reles política, verdadeiros pulhas, andaram a iludir, a enganar, a saquear e a carregar de dívidas e impunemente se vão vangloriando, bem protegidos por amigos e leis feitas sob medida para os proteger da prisão, porque a justiça, essa, trazem-na no bolso envolta em maços de euros.
Estes criminosos todos não passam de figurões pedantes e arrogantes, que se armam em democratas e se dizem socialistas, liberais, cristãos-sociais, quando não são comunistas ou boçais, mais ou menos desbotados e falsos, filhos ou enteados, quando não são zorros transviados, têm um nome e um bilhete de identidade, mas esta democracia de má vida, e os pseudos juízes que juraram defendê-la, não os colocam atrás das grades.
Porquê?
Quem tem medo desses corruptos todos, tubarões de colarinho branco ou sucateiros, quando não são pandilhas que vivem à custa de rendimentos que nunca mereceram?
Por que esperam as instituições democráticas para fazer cumprir a Lei?
Onde se escondem os Homens Honrados e os generais ou maiorais da Pátria, e, já agora, os pais e as mães da democracia ?
Diz-se que quem não deve não teme, logo se os responsáveis da Pátria e os patriotas são uns cagarolas é porque todos têm o cu entalado, para falar português claro e compreensível.
Totus corruptus, desde os pulhas ao povo: esta é a verdade nua e crua do nosso país.
Miseráveis !
Durante anos todos quiseram viver à custa dos outros, de algo ou de alguém, todos quiseram parecer alguém com importância - senhores e doutores, quando não eram engenheiros e presidentes, todos mais ou menos sandeiros e tratantes.
Portugal bateu no fundo do poço, onde os mais pútridos gases vão formando a nossa bomba atómica!
Para este impasse moral e social, em putrefacção acelerada, só restam duas soluções a um Estado falido: ou a limpeza geral se faz por dentro, com o consentimento e o apoio de todas as forças vivas da Nação - políticos, povo, organizações sindicais e sociais, ou nos serão impostas de fora, pela Troika, os testa de ferro dos nossos credores.
A escolha aínda é nossa, por enquanto, mas em tempo que urge não pode haver coragem que muge!
Os drogados e viciados de Portugal deverão perceber que a desintóxicação será penosa, dura e difícil, mas é a condição sina qua non da nossa sobrevivência colectiva.
Portugal está com os pés na tumba e ainda há avestruzes que preferem meter a cabeça na areia a encarar os obstáculos.
Marialvas desonrados e falidos, com os credores à porta, persistem em gritar que tudo está bem no reino dos tugas !
Os vírus, transmitidos por hálitos e hábitos contra natura, imorais e obscenos, tornaram-se cancros que gangrenaram e condenaram a Pátria a este vexame que é não mandarmos na nossa própria casa e não sermos senhores do nosso destino.
Portugal tornou-se o país dos notáveis, dos inimputáveis e dos miseráveis.
O Presidente da República ( refém dos bananas e dos sacanas ) deve provocar um electro-choque e declarar o Estado de Emergência Nacional e chamar os partidos e as instituições e obrigá-los a REFERENDAR e a executar uma luta sem tréguas - com exéercito, forças de segurança e policiais, assistido de juízes - contra os CORRUPTOS que devem ser denunciados e levados a Tribunal pelo povo.
Só depois da prisão, julgamento e condenação desta corja maldita, é que um novo país, baseado na democracia da responsabilidade, da exigência e da excelência, com uma moralidade sem falhas, poderá realizar um Portugal que nos orgulhe a todos!
Os chulos e as meretrizes da Democracia têm que ser banidos!
Viva Portugal !
Luís Macedo Martins Pereira - Luxemburgo, 11 de Setembro de 2012.