ARTUR BURLA, MATA E FOGE
Como explicar que o cu mediático nacional cheire mal tal como o da política ou o da mais pura e lhana civilidade? Nada como ir atrás do Catolicismo para explicá-lo, segundo o camelo valupetas que blatera invariavelmente na direcção unívoca do amante. Pois, o Catolicismo explica quase tudo. Até explica a emanação burlesca e pícara mais recente, Artur Baptista da Silva. Explica o sucesso da sua prestidigitação mediática, explica que Nicolau Santos seja permeável a grandes berloques de economês, useiro e vezeiro em treta e spin, muito dado a este tipo de habilidosos, baste um cartãozinho ou uma técnica de discursar flamejante e assanhada como a Besta Quadrada que hoje passeia tranquilamente o respectivo Cagueiro de Ouro em Paris. O Nicolau é um comediante!
Ora o Artur veio simplesmente amplificar a certeza de que é nosso, é português, fazer figura de urso e das duas maneiras, na activa e na passiva. Nicolau fez figura de urso na activa. Todos os demais na passiva. Não é assim tão consensual ver como nefastas as heranças culturais do Catolicismo de costas largas nos países do Sul da Europa sem querer ver as nefastas inoculações culturais da Maçonaria Política e do Republicanismo Fanático que se enquistou no Regime enquanto um todo: o amor ao chico-espertismo; a estratificação social entre os beneficiários de um BPN, de um Fax de Macau, das meganegociatas chorudas socialistas só prá’migos na governação, por um lado, e, por outro, a ralé, os outros, nós, a quem se dá um Magalhães para entreter ou se enfia um subsídio que mais adiante expirará por falta de verba. O Catolicismo, o Catolicismo… Nem imaginamos as Missas Negras do Socialismo de Casta a metade, oficiadas pelos Almeida Santos, pelos Soares e todos os mediocrizadores crassos da tão maltratada e escarrada Pátria Amada.
Não vale a pena insistir no quanto o embarretado Nicolau Santos se embarretou com o onírico da ONU, um Fangio Homicida, diz-se, mas nunca será de mais insistir que não foi a primeira vez. O amor delambidolas a José Sócrates criou no enlaçado Nicolau uma espécie de pátina, uma incapacidade crassa para reconhecer um aldrabão, mesmo com todos os sinais, tiques e traques que o indiciam. Nem que chegue a Primeiro-Ministro, sustentado e apoiado por variadíssimos aldrabões a quem deu mil empregos e rios de dinheiro a ganhar e que hoje calam e calam fundo, deixando intocado e imune o agente-mor da nossa Bancarrota. A brincar que o digamos, Nicolau já poderia ser o maior especialista vivo em Portugal em burlões, impostores, vigaristas, intrujões e escroques. Mas reincide. Por que não um ano sabático, por que não suspender a teta parcial do Espesso e ir vender castanhas assadas ou laços fofos nas ruas de Paris?! Amigo não esquece Amigo.
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o aldrabão e o aldrabado