O MOSTRENGO CONSTITUCIONAL
Como é que pode haver um País contente pelo facto de, resolvidos problemas sérios de uma ingerência externa óbvia e descarada, provocada pelo PS, Partido-Máfia/Partido-Festa, o Estado ter de se submeter, sequestrado, aos ditames bloqueadores do Tribunal Constitucional?! A Constituição cheira mal. E quem lhe pastoreia aleatoriamente o respeito não se lava desde a década de setenta do século XX.
O fóssil Constitucional é defendido por fósseis sem noções de micro ou macroeconomia que não compreendem nada de contas nem de futuro sustentável. Pensam a vapor na era digital. Cunhal escreveu, mandou escrever, com os pés esse documento pós-revolucionário, num tempo sem Internet, sem Facebook, quando a informação mal pairava sobre as cabeças dos pobres portugueses, gado dócil a votar em videirinhos e em grandes estômagos regimentais com que se danou o País década após década.
Hoje, tirando uns condóminos ferrenhos da secção partidária da esquina, a verdade e o realismo das Contas Públicas estão à mão de quem os quiser abarcar com factos e não com as fantasias subjectivistas e estatistas das Esquerdas. Os guardiões da papelada obsoleta de 1976, 32 mil palavras-verbo de encher!, não têm servido senão para nos desassossegar o presente e assassinar o futuro. Em caso de bancarrota e desequilíbrio das contas públicas, coisa que tem sido cíclica e natural, dada a propensão imbecil para preferir e eleger o Partido-Bancarrota, a Constituição não deveria servir nem sequer para acender um fogão a lenha a fim de se preparar o almoço. Deveria ser suspensa até que o Estado se pusesse a salvo de danos e perdas maiores.
Os Partidos-Lixo, Partidos-Lóbi, Partidos da Rotatividade que nos assam vivos, desempregados e bem fodidos, deveriam rever o quanto antes o Mostrengo Constitucional. Já não há pachorra para tanta porcaria, palavreado, dezenas de páginas e páginas, chumbos-vetos canhestros do pessoal sinecural do Tribunal Constitucional. Já basta.
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Perdemos a vergonha, há muito tempo.