VITAL E O MURO-PS POR CONSTÂNCIO

A fantástica agremiação corporativa tachisto-devorista PS não consegue ver para além dos seus interesses instalados. Repare-se como a desonestidade moral, intelectual e ética do Cabeça Vital não o conduz limpidamente à conclusão pela necessidade de demissão do Governador Vitor Constâncio. Para Vital, o mundo PS é suficiente e harmonioso. Para ele, punir prevaricadores do caso BPN não é muito mais que exigir-lhes demissão de cargos públicos. E é muito mais que isso. Ora, Constâncio o regulador que não regulava, ao demitir-se por um conjunto cada vez mais consistente de razões (incompetência, laxismo, contemporização, conivência pela inacção) não satisfará senão a necessidade imperiosa de remoralização do sistema bancário e regulador nacional e a necessidade que os cidadãos sentem de causa/consequência sobretudo para quem fazendo tão pouco e tão menos do que o exigido, ganha tanto e tanto e tanto. Em última análise, o insulto da não demissão atempada de Dias Loureiro é o insulto da não assunção de responsabilidades por Vitor Constâncio. Um País com tubarões chamuscados mas intocáveis porque apegados aos cargos como Dias Loureiro, Vitor Constâncio, Lopes da Mota e José Sócrates não é respirável e o escândalo ofende-o e enfraquece-o dia após dia. Até quando seguirão os passos sornas de Dias Loureiro, antes de finalmente capitular aos factos, Constâncio, Sócrates e Lopes da Mota?!: «Vital Moreira considera “tardia” a renúncia de Dias Loureiro ao cargo de conselheiro de Estado, considerando que “face às circunstâncias a decisão impunha-se”. Em contraponto, defendeu o governador do Banco de Portugal no caso BPN: “São os prevaricadores que devemos punir”, não os reguladores.»

Comments

antonio ganhão said…
Será que o rapaz Vital para além de ter saído do PC aderiu ao avental?

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