DA HEMORRÓIDA FISCAL PORTUGUESA

«Em 2014, segundo indicam os números incluídos na proposta de Orçamento, 
as despesas com parcerias público-privadas vão disparar.»
«Em 2013, os encargos com os juros da dívida pública vão absorver mais de metade do dinheiro que o Governo prevê arrecadar com o forte agravamento do IRS. Em 2014, segundo indicam os números incluídos na proposta de Orçamento, as despesas com parcerias público-privadas vão disparar. A factura de investimentos passados vai aterrar em força. Sob a pressão da taxa de desemprego e de uma demografia que compromete a saúde do sistema, o balanço da Segurança Social está sob ameaça. Ou há reformas que libertem recursos para o crescimento ou Portugal jamais sairá do buraco. Nos mercados, a percepção do risco de crédito do país melhorou. Mas o esforço que lhe dá origem está a ser feito pelo lado errado. Mais Estado e cada vez mais insustentável, em vez de menos e melhor Estado. O Orçamento do Estado pode ser o "necessário" para assegurar os cheques da troika e o "possível" perante a urgência imposta pelo apertado período do ajustamento. Mas é pouco quando se exige uma reforma de alto a baixo na máquina pública. O peso dos impostos já passou dos limites. Até a esquerda já anda incomodada. » João Cândido da Silva

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