LUNÁTICO AO LEME

A Grécia, com as suas convulsões e a sua tragédia cívica, é um espelho perfeito onde podemos reflectir-nos, aprender que os Povos também se enganam, quando votam segundo o cio pelo embrulho. Os gregos dão-nos um exemplo que nos previne, nos ajuda a ter uma escolha, mudar de rumo, enquanto é tempo. Raia por isso mesmo a loucura cada um dos discursos lunáticos do primeiro-ministro, José Sócrates, separado à nascença de um módico de sinceridade e separado de gente concreta, mero narciso repleto de si mesmo e de vaidade sôfrega envenenado. Show deprimente é que teorize contra o medo, contra o pânico, no conforto das suas comissões, do seu bunker de enganos, numa hora como a nossa sem pé. Como se pode ir vivendo e ir fingindo controlo e aprimorando a conversa nefelibata de congratular-se com as previsões da Primavera da Comissão Europeia?! E nunca encarar a realidade. Nunca assumir o ónus da culpa despesista, ilusionista. Nunca falar verdade. Nunca. Por isso, mais dívida, mais estradas. Mais luxos estúpidos. Pazada após pazada, mais falência nacional, mais colapso. À vista de tal desgraça, tão devastadora delinquência política, com um desvairado lunático esgazeado ao leme, Cavaco não passa de mera múmia cúmplice.

Comments

Floribundus said…
«mentir,
mentir sempre,
mentir com convicção»

já parece um aldrabão da banha da cobra

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