LIBERTOS DE UMA CARA IGNÓBIL

Depois de nos vermos livres politicamente do Filho da Puta, do seu descrédito, ele que era à prova de calúnia porque o currículo a superava, e do insulto, porque a malícia o ultrapassava, e da perseguição porque tinha Pinto Monteiro e Noronha para todas as formas possíveis e impossíveis de protecção, não nos vemos livres tão cedo do seu legado e da sua herança. Seguro transforma-se nele, o parisiense parolo, segundo o mesmo figurino de intrujar, novo autómato em serviço do que o Partido-Merda não passa, sequioso e maquiavélico. A credibilidade do País está aí, mas não chega. Receber os elogios do exterior, da troyka e dos outros, é manifestamente pouco, enquanto se nos amargar a boca e escurecer a esperança. Se é verdade que um Governo credível nunca poderia ter filhos da puta a liderá-lo, com a sua cara ignóbil, fisionomia impudente de latrocínio à mais alta escala e desonestidade em cada poro, e essa limpeza já foi feita, em parte, com a evacuação desse foco de infecção, falta construir qualquer coisa que se veja e em que se acredite. Algo que não passe por derrubar milhares de profissionais instalando-os no gueto do desconforto.

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