LIMITES PRESIDENCIAIS
«Cavaco, o Presidente, não tem culpa de a revisão constitucional de 1982-83 ter amputado os poderes de intervenção presidencial ao acabar com a dupla dependência do governo do Parlamento e do Chefe do Estado. Cavaco não podia evitar, por consequência, o "estado da arte" que começou a delinear-se com mais clareza a partir de 2008. Todavia, não se poupou em avisos e alertas apesar de o "povo" ter preferido continuar com Sócrates em Setembro de 2009, um "ganho" de praticamente três anos perdidos. Tudo visto e ponderado, não é seguramente ao Professor Cavaco Silva que eu conheço que o editorial do Público alude quando escreve que «é do lado de Belém que têm chegado os mais sonoros apelos à saída de Miguel Relvas». Não imagino Cavaco em "sonoros apelos" e, muito menos, ad hominem.» João Gonçalves
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