LUÍS AMADO E A JANGADA DE PASSOS
CChamo a atenção para o que tem sido a palavra convergente [com o Governo] de Luís Amado [o dissidente-herói em lume brando do anterior Governo Despesista ManiCómico]. Está num Banco, dirige um Banco, tem mais é que falar. Falar é importantíssimo, especialmente para um banqueiro que varie o tom e o modo dos ulrichs e dos outros.
Falar sobre poesia, coelheira, cultura, caça e, claro, sobre política, em contraponto total ao que tem sido o discurso abaixo de baixo [porca demagogia!] do PS-não-alternativo. Não vale a pena começar agora a separar a política dos negócios, uma vez que os negócios e a política fizeram um pacto e têm um coito com décadas, os quais, para resumir, explicam grande parte desta crise estrutural portuguesa, pelo que falar de uma é falar dos outros e unir o que o interesse nunca separou. A política deve-nos, aliás, grandes explicações pelos efeitos nulos e contraproducentes dos grandes negócios entretecidos até ao último momento pré-Troyka.
PSD, CDS e sobretudo o PS ainda não se retractaram publicamente, com vergonha, pelo mal que nos fizeram. A democracia portuguesa não é democracia plena sem que esses partidos se assumam e se limpem, coisa a que o PS não está disposto, ele que negociou e assinou o formato do actual resgate financeiro. O PS não é de Esquerda. É de quem o agarrar como as pombinas da Cat’rina. A Esquerda parlamentar é basicamente um friso decorativo que não conta para nada. Nós, cidadãos, não temos propriamente partido e os que têm devem estar bêbados ou comprometidos.
A fantástica jangada de Passos será colocada agora à prova, através de rápidos e vórtices muito perigosos. Vai faltar dinheiro ao Orçamento. Em estado de Guerra, estaríamos fodidos, pois não se compraria uma munição nem um saco de arroz, caso a Constituição fosse para esse efeito chamada a pronunciar-se. Mas isto agora não interessa nada. Vede é com que sentido de Estado fala, vai falando, o banqueiro Amado e quem [quem haveria de ser?!] o manda calar.
Falar sobre poesia, coelheira, cultura, caça e, claro, sobre política, em contraponto total ao que tem sido o discurso abaixo de baixo [porca demagogia!] do PS-não-alternativo. Não vale a pena começar agora a separar a política dos negócios, uma vez que os negócios e a política fizeram um pacto e têm um coito com décadas, os quais, para resumir, explicam grande parte desta crise estrutural portuguesa, pelo que falar de uma é falar dos outros e unir o que o interesse nunca separou. A política deve-nos, aliás, grandes explicações pelos efeitos nulos e contraproducentes dos grandes negócios entretecidos até ao último momento pré-Troyka.
PSD, CDS e sobretudo o PS ainda não se retractaram publicamente, com vergonha, pelo mal que nos fizeram. A democracia portuguesa não é democracia plena sem que esses partidos se assumam e se limpem, coisa a que o PS não está disposto, ele que negociou e assinou o formato do actual resgate financeiro. O PS não é de Esquerda. É de quem o agarrar como as pombinas da Cat’rina. A Esquerda parlamentar é basicamente um friso decorativo que não conta para nada. Nós, cidadãos, não temos propriamente partido e os que têm devem estar bêbados ou comprometidos.
A fantástica jangada de Passos será colocada agora à prova, através de rápidos e vórtices muito perigosos. Vai faltar dinheiro ao Orçamento. Em estado de Guerra, estaríamos fodidos, pois não se compraria uma munição nem um saco de arroz, caso a Constituição fosse para esse efeito chamada a pronunciar-se. Mas isto agora não interessa nada. Vede é com que sentido de Estado fala, vai falando, o banqueiro Amado e quem [quem haveria de ser?!] o manda calar.
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