NOVO GUETO, NOVA REICHSKRISTALLNACHT
Por que motivo não há quem lidere um movimento de renegociação global dos processos de ajustamento quer dos Países intervencionados quer dos pré-intervencionados?
Está tudo à espera de quê e de quem?
A França, com Hollande, era suposta liderar esse movimento que temperaria com crescimento e emprego a austeridade alemã. Onde está a liderança da França?
A Banca alemã deve ser muito persuasiva.
A Espanha olha para Portugal com admiração e até inveja, dado o extremismo do caminho austeritário seguido cá, agora que nos preparamos para ir ainda mais longe que o ir além da Troyka inicial. Onde está a liderança da Espanha?
A Banca alemã deve ser muito persuasiva.
Pode o Chipre liderar? Não. Demasiado insignificante. Pode a Grécia? Não. Demasiado descredibilizada. Quem pode, pois, liderar uma Federação de Países Falidos e Pré-Falidos?
O Luís acha que é Portugal. Ora, o perfume do prestígio para uma tal liderança seria não apenas o cumprimento escrupuloso de bom aluno, mas finalmente bons resultados que se esvaem por entre os dedos, pois a receita é devastadora por princípio e enquanto método.
Precisamos de bons resultados no nosso ajustamento e na nossa economia. Vivemos um dilema: mais obediência fatal e silenciosa, tipo Gheto de Varsóvia, para termos alguma força negocial ou uma ruptura de Regime com a Gestapo com efeitos perversos do tipo Reichskristallnacht?
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