NA VERTIGEM DA ALIENAÇÃO

António José Seguro estará sempre desfasado da hora política do País, do sentido de qualquer emergência, enquanto mantiver um registo alienado, populista, demagógico. Tó Zé pende para o lado mais suave, doce e tresloucado da política ao negar evidências estruturais e ao fugir das exigências conjunturais que hoje se nos colocam: cortes a constar no Orçamento, preço da mais imediata negociação bem sucedida com a Troyka. É certo que o PS é uma omertà sequiosa e faminta de benefícios de facção, velho sanguessugadouro de impostos, glorioso na dívida, famélico no pagá-la, mãe de problemas bem emaranhados para a saúde económica do País, mas por vezes poderia disfarçar. Ao não querer ter algo ver com soluções dolorosas mas necessárias e ao não se associar aos resultados positivos e respectivo mérito que começam a avultar, o PS nada terá a oferecer a quem vota. Ainda bem.

Comments

Passaroco do Mondego said…
Bem botado. Saudações do Mondego ao Joaquim!... Um abraço

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