CRISE AGUDA NO ZERO-ZERO RATO

A Bruxa Malvada do PS continua a derreter.
O PS é um Zero alternativo, mas desce ainda mais baixo do que abaixo de zero alternativo para o zero absoluto do ridículo, sempre que vem um galambóide qualquer armar-se ao pingarelho a falar da Direita em entrevistas amadoras. Onde não há psiquiatria que lhe valha é nesta realidade política: o PS surge cada vez mais isolado, de braço dado com coisa nenhuma e em negação da realidade nacional em transformação acelerada. Aonde vai esse PS divorciado da Europa do EuroGrupo, divorciado de referenciais externos que concitem o desenho de uma alternativa? Apoia-se em quem, afinal, para alicerçar uma crítica ao Governo que não passe por demagógica e oportunista? No exemplo de Hollande? No prodigioso milagre venezuelano? Talvez os derradeiros aliados do conservadorismo manhoso do PS sejam os moradores intermitentes do Palácio Ratton. Podem parecer a fronteira derradeira de salvaguarda de uma mysteriosa agenda socialista oposta aos cortes de pensões e salários, mas os últimos defensores do Estado de Direito, do Estado Solúvel, do Estado Sustentável, definitivamente não são os juízes do Constitucional, que têm sido basicamente meros empatas da questão fundamental de um Portugal no Euro e finalmente numa trajectória de crescimento, desembaraçada das amarras da despesa-lastro, consumindo a esmagadora maioria dos recursos públicos que nem o aperto fiscal em decurso equilibra. A contar com este tipo de favores políticos derruba-governos, a partir das hostes veterossocialistas anunciavam-se desgraças, reinações farsantes de pseudo-democratas. Preparavam-se grandes ebulições de rua. Não aconteceu nada. Ninguém está para palhaçadas e cenas gregas. O canto desse cisne negro e mal-intencionado foi o apelo à revolta da rua e o aviso-desejo de magnicídios na Aula Magna, reacção – afinal, típica – de um Socialismo ressabiado com o sucesso das medidas austeritárias, rancoroso com o doloroso saneamento das Contas Públicas, e que vai morrendo de medo com a conjugação de um apoio inequívoco internacional ao trabalho do Governo em simultâneo com a abertura da nossa economia ao capital estrangeiro e o debelar euroconcertado da crise económica e da crise financeira internacional. 

Comments

Floribundus said…
de tózero
passou a mos 10
Maria said…
Nem a exacerbada e mordaz ajuda levada a efeito pela Deputada Ana Gomes os salva.

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