O Eterno no Efémero
A pedra,
o monte e a sombra da nogueira,
num denso azul escuro,
uma lua crescendo, obesa, ou minguando,
fatia mordida, nádega sugerida à espera da concha de uma mão ousada,
o copo de leite,
a cerveja partilhada
e bebida entre olhares cúmplices,
intensos, amantes, ternos,
isso e ainda mais que isso tem espiritualidade,
repousa em transcendência,
é prenhe de eterno,
porque transparência,
porque toda a sublimidade
porque à flor efémera luz
que é estar vivo e respirar.
Joaquim Santos
o monte e a sombra da nogueira,
num denso azul escuro,
uma lua crescendo, obesa, ou minguando,
fatia mordida, nádega sugerida à espera da concha de uma mão ousada,
o copo de leite,
a cerveja partilhada
e bebida entre olhares cúmplices,
intensos, amantes, ternos,
isso e ainda mais que isso tem espiritualidade,
repousa em transcendência,
é prenhe de eterno,
porque transparência,
porque toda a sublimidade
porque à flor efémera luz
que é estar vivo e respirar.
Joaquim Santos
Comments
Beijos para o Joaquim e para a Lourdes, que é a com certeza a brasileirinha mais simpática do Porto e arredores.
e eu adorooo a lua, é sempre tao misteriosa e linda:)
Um abraço.
Continue assim que prestigia a blogosfera... e a gente agradece!
Na ponta dos teus dedos "O Eterno no Efémero"... a beleza - contempla-se... em silêncio ...
Beijinhos
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