AUTODEFESA EM FAVOR DA FAMA E DA GLÓRIA


Inteiramente de acordo com o que sublinhas inicialmente sobre este ponto.
Quanto ao resto, parabéns, David, louvo-te esse total desinteresse
pela geral e ampla visibilidade
da fama notória ou assim-assim de origem twinglyista.
Ainda para mais por uma questão de coerência e tal.
Pois eu, pelo contrário, estou, tenho estado e estarei, nos teus antípodas:
quanto mais visibilidade e leitores de excelência melhor.
Quero que me vejam na minha literatura rasgada e desconvencionalizada,
na minha essência e na minha unicidade.
E sei, por experiência e por sensibilidade, que muito do sucesso-de-aviário
proporcionado aos que recorremos a este novo sistema,
suscita alguma raiva indisfarçavel à qual o melhor é ser imune,
no âmbito da grande liberdade de fazermos o que quisermos com a nossa liberdade.
lkj
Em suma, quero ser lido, bem lido, megalido e serei coerente com isto,
tal como o Apostilas não põe vírgulas lá,
onde elas facilitariam a imediata apreensão do sentido,
sem tirar mérito ao mérito geral de este blogue.
lkj
Não estou é para as pedantarias de prescisão do twingly
e do mais que me der visibilidade pela razão da necessidade e da convicção em mim mesmo.
Uns são coerentes e desprezivos da fama e dos instrumentos para ela ou já a têm sobeja
para desejá-la acrescida. Outros talvez vejam na notoriedade meritória,
uma tábua de salvação em face da condenação crassa a que,
por exemplo eu e outros, nos vemos remetidos todos os dias.
A remexedores de lixos metafóricos e concretos,
a tapetes para a sola calcadeira de canino-cocó dos outros,
a marginalizados absolutos do grande prato Nacional só de alguns sempre os mesmos
e sempre bem poucos,
na Cultura, na Economia, nos nichos de privilégio que se praticam neste MiniPaís,
Mini em tudo e Mini para todos os demais anónimos sujeitos passivos das políticas todas.
lkj
Mas, em todo o caso, parabéns pelo teu ar de desdém do twingly.
Estou aí todos os dias a partir do momento em que o João Gonçalves se te referiu.
Se te referiu e te recomendou é porque és digno de apreciação.
E cá estou para ir apreciando isso, quer concordando, quer discordando.

Comments

Anonymous said…
Não percebi pívia!
Joshua, meu caro
creia que li o seu comentário com todo o interesse.
Joshua,há críticas que me faz porque não me conhece.Por exemplo, a ironia implicíta em «louvo-te esse total desinteresse pela geral e ampla visibilidade da fama notória ou assim-assim. Ainda para mais por uma questão de coerência e tal». Acredite que não a mereço como deve acreditar - sou eu que lho digo - que acredito na convicção que o faz estar nos antípodas. Talvez essa uma das razões que me leva a tê-lo nos meus favoritos se bem que, é a verdade, eu leia mais o "Braganzza Mothers". Mas isto é assunto que conversando talvez não fosse o que parece - haverá mais explicações que não tenho que expôr no blogue.Deferência e consideração pelos meus leitores sim mas tudo tem limites.
Há um outro sarcasmo que acho inapropriado -«desprezivos da fama». Ei, Joshua, a fama estou a cagar-me para ela. Famoso gostava de o ter sido se pudesse na minha terra. Só!quanto ao resto estou a ... mas fama por fama sempre prefiro, de longe!, que se reflita em si e noutros que são sua leitura ou companhia que, por exemplo, trampa do género de Vital Moreira, Daniel Oliveira, coirões do tipo da F. Câncio, etc...(é fácil adivinhar o resto).
Quanto ao Twiggly: é como escrevi. Os jornalistas (apenas os que me merecem o dinheiro e o tempo de os ler)pago-lhes para me prestrarem o seu serviço. A regra é simples e eu explico-lha: de mim uma linha que fosse, boa ou péssima,teria de ser paga. Porque havemos de ser nós a dar milho aos jornalistas e aos jornais gratuitamente e não hão-de ser eles a dar-nos milho a nós - bloggers. Então mas esses "merdas", um grande número deles ainda há ano e meio desdenhavam do que por aqui(nos blogs)se escrevia e eu Joshua, nessa ocasião,escrevia (está arquivado) que eram jornaleiros e burros. Agora que eu (como tantos outros)tínhamos razão e eles chegaram finalmente a essa conclusão vêm conceder-nos uma espécie de privilégio para conseguirem aguentar tiragens explorando a tendência que as pessoas têm de ficar todas contentes em ver os nomes escarrapachados nas folhas de um paper?!Se você fôr pelo arquivo do "Pleitos..." verá que não pode ser considerado novidade. Eh pá! não me chame pedante que eu não sou.
Fico satisfeito em saber que quer você quer o João Gonçalves (que penso ser o do "Portugal dos Pequeninos") têm essa opinião crítica sobre o "Pleitos..."e lá tenho de lhe dizer que nunca o supus. Ainda bem!Teremos pois ocasião com certeza em trocar opiniões.
Há uma apreciação que você faz com toda a razão: a falta de cuidado na acentuação - vírgulas!Tem toda a razão embora saiba que você sabe que isto de escrever de sopetão resulta (mais vezes do que aquelas que queremos) em asneiras. Não são assim tantas! mas tomarei mais cuidado de futuro (acredite que é falta de cuidado e o deixarmo-nos levar pela música da escrita enquanto se escreve... a revisão, a apreciação sintáctica "vão à vida")...até porque tenho a Gramática do Prof. Lindley Cintra à distância de dois passos.
Que lhe posso dizer mais?
Cumprimentá-lo, confessar-lhe a comunhão de uma enorme série de pontos de vista e de percepção (e soluções) para este imbróglio de país, talvez denunciar uma ligeira diferença de estilo (e é só isso mesmo... chiça!pensei eu que era impetuoso, colérico e,por vezes, excessivo!)e agradecer-lhe a atenção e a frontalidade.
Um abraço
David Oliveira
Está ver oq ue dá escrever directo sem rede? Claro está que não é Braganza Mothers ( isto tem explicação) é As Vicentinas de Braganza.
Abraço
David Oliveira

Popular Posts