A COMISSÃO EUROPEIA DEIXA-ME CADA VEZ MAIS CONFUSO

Dívida Pública Portuguesa, em Setembro de 2012
Perante este diagnóstico da Comissão Europeia, que também lava as mãos e ambigua o seu próprio papel na Troyka e para com Portugal: «... uma redução do défice externo nacional - como a que se tem vindo a verificar e que tem sido apresentada como uma das conquistas do programa da troika - seria, à partida, acompanhada por uma redução da dívida externa, mas não é isso que está a acontecer.», o que é que deveríamos estar a fazer que não estamos a fazer para debelar a dívida externa? FMI e Comissão Europeia começam a pôr o corpo de fora perante o espectro de uma explosão da nossa raiva neste labirinto, tirando Grécia e Espanha, coisa nova no panorama dos Países do Euro e indesejável mesmo para a própria imagem degradada e degradável dessas instituições, sendo nós esta placidez exemplar paz d'alma até ao momento. A Troyka ultrapassou o bom senso ao agir quase só sobre o Povo Contribuinte, contornando os Parasitas Portugueses, os Piratas Portugueses, os Ladrões Portugueses, os Evadidos Portugueses, os Monopolistas, os Decisores Políticos Comissionistas Portugueses, os Beneficiários das Decisões Políticas Comissionistas Portugueses. O Governo também extremou o seu zelo zanolho fiscal sobre um Povo que já fodido para além de todas as probabilidades. Continuo, porém, a pensar que quanto mais depressa superarmos a questão dos juros, mais depressa domaremos esta monstruosa «ideia de criança»

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