MCCANN, OU O CADÁVER ESQUIVO DA VERDADE


Depois das revelações parciais de Gonçalo Amaral, no seu livro:
Maddie - A Verdade da Mentira, consolida-se no público
uma convicção incontornável acerca do que realmente se passou
naquele quarto de Condomínio, na Aldeia da Luz, Algarve, a 3 de Maio de 2007
e sobretudo o que se seguiu depois, com a ocultação meticulosa
de um embaraçoso cadáver pequeno e a tese sôfrega de rapto.lkj
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Começara o jogo mediático. Jogo ambíguo. Jogo agressivo e defensivo,
a partir de certa altura mais determinado em reagir e atacar
que em agir e focalizar no essencial todos os esforços: a verdade.
Em relação a Portugal, como bons donos disto, e disto desdenhosos,
os McCann, graças a altas influências e altos conhecimentos, esse tráfico maldito,
foram inoculando dubitativo desprezo pelos nossos Investigadores, Polícia e Justiça,
tratando-nos sistemicamente como terceiro-mundo, coutada de tourists,
secundarizaram-nos e rebaixaram-nos,
desviando as atenções de um crime que começa a ser
aos olhos da opinião pública indisfarçavel:
pelo menos o de ocultação de cadáver.
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O circo mediático montado, cavalgado e explorado,
e depois, quando a festa itenerante do rapto acabou,
o chamamento do papá Clarence Mitchel para ser testa de ferro deles,
isentando-os de responder a questões delicadas,
ao confronto dos factos com a ficção e criatividade fotográfica e fotogénica,
convocado para branquear a história toda e sobretudo para ameaçar e para intimidar.
O pretexto do rapto transformara-se rapidamente num negócio extraordinário
para pagar aos mais excelentes advogados.
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Ora, se tivéssemos políticos com colhões,
com brio nacional e com a devida auto-estima,
políticos que não se abaixam perante ninguém
que não se põem de quatro perante Kadhafis e outros vendedores de petróleo,
que não temem outros governos mais poderosos que eles, mas obedecem exclusivamente
à pursuit of truth, esses papás fuinhas McCann, tão queixinhas e bons actores,
já estavam na prisa preventiva, no mínimo, por negligência grosseira,
manipulação da Imprensa, dos factos, dos indícios, das versões,
a lidarem, como toda a pobretalha sem apelo nem agravo,
com as consequências dos seus actos.
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Permeáveis a pressões porque FRACOS e INSEGUROS,
falo, claro, dos políticos e de essa hierarquia descendente até aos Alípios e companhia,
parando na equipa dos nossos investigadores,
só poderíamos redundar na chacota tentada
desses ingleses vorazes donos do mundo,
do sul de Espanha e do Algarve Português.
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Como há duas justiças: uma formal, dentro dos dois sistemas nacionais, Português e Inglês,
facilmente bloqueável e obstruível, desde que se tenha poder para isso,
e uma outra justiça, informal, na voz populi ou doxa, firme, pura,
os ratinhos habilidosos McCann,
(que têm as autoridades britânicas a advogá-los eventualmente
por eles deterem, enquanto casal sexualmente avançado e experimentalista,
amplos saberes comprometedores para muitos in high positions),
os ratinhos habilidosos McCann, repito,
já não podem fugir mais do seu próprio labirinto
de mentiras e de espelhos deformadores.

Comments

"se tivéssemos políticos com colhões"
Joshua...
mas é claro que não temos.Se não os têm antes de chegarem onde estão como poderão readquiri-los depois.
Uma coisa lhe garanto quer eu quer você por maiores que os tenhamos de nada valem porque a mioria ão os aprecia.
Abraço
KImdaMagna said…
Caro Joshua,
Já o empolamento do affaire é uma aberração completa e desumanamente gélida.
Naquele dado momento e nos que se vão seguindo quantas Maddies proliferam aí por esse Mundo?
E as crianças todas do mundo são só a Maddie?

Xaxuaxo
antonio ganhão said…
No tempo da outra senhora isto não teria acontecido, polícias e juizos reconheciam de imediato os intocáveis e não faziam figuras tristes.

Depois isto foi entre ingleses...

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