JÁ NÃO SE PODE TER UM DESLIZE IMBECIL?!
Vi e ouvi atentamente Isabel Jonet a falar com toda a liberdade ao ponto de poder ferir os mais escrupulosos patrulheiros da correcção, puta-que-os-pariu. Para além de um misto de tentativa pronunciativa acerca de gestão familiar, ambientalismo familiar, sustentabilidade e realismo familiares numa economia familiar, a pobre Jonet não escapou àquela fatalidade dos que fatalizam por norma quantos passam mal e começam a passar malíssimo: ainda poderá ser pior, sugeriu. Mas em qualquer caso jamais se tratará de empobrecer muito mais: apenas de reaprender o respeito perdido por um pão ou a salvaguarda prudente do que se tem. Não é preciso uma Jonet para nos recordar isto. Agora, uma coisa é um deslize imbecil, num dia de azar ou imprudência discursivos. Outra coisa completamente diferente é a histeria acusatória dos Lavos e de outros imbecis a tempo inteiro, cuja azia e idiotia os atira para modos de insultar que não lembram aos cus a nu diante da Assembleia da República. Quanto mais grunhos, mais vácuo estridente, está visto!
Comments
Algumas notas do seu discurso (o bilhete do concerto de rock ou "os bifes todos os dias") são quase patéticos.
Isto serve de caldo cultura para muitos com o oportunismo politico que os caracteriza aproveitarem para explorar o episodio até à exaustão - curiosamente não hesitariam em elogiar a Sra. Jonet se as mesmas declarações lhes fossem favoráveis. Todavia isto não aconteceria se a Sra Jonet mostrasse mais contenção e bom senso.
Ao auto do "post": a condescendência para com os "deslizes imbecis" da sra casa mal com os insultos desbragados dirigidos ao segundo grupo. Á Sra Jonet - porque não se cala?
A condescendência pateta da Sra. Jonet pelos pobrezinhos é irmã gémea dos escandalizadinhos com palavras. Jonet que se cale, se quiserem, mas continue a fazer o que faz melhor que ninguém.
Tias são tias. Que se há-de fazer?!
Deslize? Ela provou desconexo com a realidade.
As pessoa a quem oferece comida, não andam a comer bifes a mais.
O problema de fundo, não tem propriamente a ver com comer carne ou peixe: é a atitude!
E bem mais grave que ostentar refeições de carne ou peixe, é a terrível baixa formação de grande parte da população, que coloca o culto da sua "imagem" como prioridade relativamente às suas reais condições económicas. A isto chamo miséria, que nada tem a ver com posses. Mas sim com formação e educação.