QUANDO LEIO JOSÉ PACHECO PEREIRA II

... observo que o ilustre intelectual concebe Passos/Gaspar/Borges como qualquer coisa de equivalente aos comunistas devoradores de criancinhas, ao papão dos antigos Países sem comunismo. Para JPP, Borges/Passos/Gaspar, em relação aos nossos «pobres» e à nossa «classe média», são podem representar a mão fria e mortífera de uma faca de açougueiro, trinchando e retalhando a nossa liberdade com a habitualidade rotineira de um matador. Será verdade? O Zé tem maus fígados, uma bílis cáustica como a baba corrosiva do Alien. Só podemos desconfiar. À vista desarmada, o homem parece pensar em pobres e na classe média a toda a hora e com a compaixão de um Ghandi. Com alguma distância, percebemos esta verdade nua: o ficcionista rancoroso José vive no seu autofágico huis clos com o politólogo comunistologista Pacheco e com o PSDólogo Pereira. Amam-se. Sobrepõem-se. Ele é um e são três. Nunca se sabe.

Comments

Floribundus said…
o gajo está intragável.
engoliu lenine, estaline e brejnev e não digeriu

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