MEGAFONE PARA UM 'SERIAL KILLER'
Não tive pachorra para assistir totalmente à encenação de ontem. Todo aquele arrazoado histérico, de tão previsível e robótico, mói qualquer paciência bem intencionada acabadinha de chegar à Terra. Sócrates desejou ardentemente o palco estéril da TV para pomposa defesa de si mesmo e da sua indefensável corrupção de processos, de tom, de modo, com que contaminou a Governação, enquanto a exerceu. Desejou defender o pequeno quadrado do seu desejo de exclusividade e fechamento do Poder: Portugal e os Portugueses existem, aliás, apenas para servir de cenário à magnífica pessoa do sr. Sócrates e assim preencher a cova de um dente do sr. Sócrates, enquanto gemem e gerem sofredoramente os problemas que ele causou.
O que me opõe desde o princípio a Sócrates é o que me opõe à devastação gratuita da vida de milhões de portugueses como eu. É o que me opõe à traição pelos políticos de todas as nossas aspirações legítimas de paz, prosperidade e confiança, coisas a que um sueco, hoje, tem direito e eu e milhões de portugueses não. O que me opõe a Sócrates é o que me opõe a todos os políticos, e ele foi e é o pior deles, que se deitaram sem rebuço, na cama dos banqueiros e me condenaram, e a milhões, à vergonha de ver o meu País intervencionado.
Claro que o coitado do pobre bicho acossado não aceita que lhe imputem nada. Imputa ele quase tudo a quase todos. A Cavaco, à Europa, à Direita. Há, naturalmente uma Direita virtual que é a que mora entre o par de cornos com que veio marrar ontem a respectiva narrativa. Dois anos acossado pelos números, por aquele veredicto unânime que todo um Povo pode e deve fazer sobre os que o governam mal e porcamente, animal obcecado consigo mesmo, veio derramar falsidade, argumentário de esquiva, de toca e foge; veio apresentar, sem a mais pequena contrição, o seu imaculado Planeta de Plástico, onde não cabem quantos, como eu, sofrem as consequências da sua submissão-súcubo, ou cooperação activa e ávida, de político sem escrúpulos aos interesses dos salgados e dos outros.
Sócrates é a mais completa perda de tempo. Só um ego fora de si o tempo todo seria capaz de sacrificar o bom senso e um mínimo de federação sem facção à imoderação e à indecência dos interesses pequeno-mesquinhos da táctica partidária pela táctica partidária e de quantas mentiras repetidas se faz a manutenção do poder ou a aspiração a ele, quando em volta tudo jaz destruído e ainda fumegante, armadilhas de dívida para as calendas que deixou para trás.
Escrevi e escreverei quanto e como queira sobre esta Pedra que Portugal tem no Meio do Caminho: por mais que exponha e explique, há aqui comentadores tão cegos e apaixonados eles mesmos pelo Megalítico Burlão que preferem apontar-me a mim o delito da intervenção apaixonada nesta matéria, e preferem ridicularizar-me a mim, o mensageiro pós-graduado e pedinte, do que compreender a gravidade de um, entre muitos, responsável pelo estatuto de pedinte que o País granjeou vexatoriamente para si tal como particularmente o de muitos cidadãos que ainda há poucos meses tinham trabalho.
Sócrates é perigoso e há perigos dos quais não temos medo por nós, mas pela multidão de ruminantes e ingénuos que tomam a nuvem por Juno e caucionam governações de puro delito e desvario. É na medida em que olho para as minhas filhas e para os meus pais que tenho medo. Este indivíduo nunca deveria ter podido gerir o dinheiro de um País inteiro e de um País atirado para problemas hoje tão cruéis e difíceis de desemaranhar, alguém que praticou a a fuga para a frente de derrota em derrota, até ao Passos final. Também Sócrates vem com a converseta do crescimento, pretexto para mais dívida, mais incineração de dinheiro porque nada é mais eterno que a eterna dívida dos Estados.
Concedo-lhe, juro, o direito a estar na RTP, mas entendo que equivale à entrega de um megafone a alguém que matou, violou, latrocinou. Não faz sentido. Gostamos todos de liberdade e de garantir as liberdades, mas por que há-de ter mais liberdade e mais palanque gente inimputável e incapaz de enfrentar o lastro das próprias decisões daninhas?! Liberdade, em Portugal, é uma falsa verdade. Falsa: basta atentar na inconsequência reformista das mais justas petições e das manifestações mais cívicas, mais puras e genuínas. Portugal pertence aos Banqueiros, aos Mexia, aos que têm o graveto e é por isso que o lugar da opinião é o lugar cativo dos repetidos, dos banais, dos previsíveis, dos mesmos, dos merda-júdices, dos sousa tavares-merda, dos marinho-merda-e-pinto, dos mesmos dos mesmos dos mesmos, cujo paleio não belisca na verdade interesse nenhum nem vive da e na empatia com a gente concreta que hoje atasca, padece e morre.
Evidentemente a sua governação levou ao pedido de ajuda externa, coisa que não sucedeu com a Dinamarca nem com Marrocos. O contágio da Grécia está todo na cabeça de sapateiro de Sócrates: duas legislaturas que fizeram uma bela fogueira com dinheiro a pretexto do crescimento que, nas palavras dos Socialistas, significa barriga prenhe de impasses e problemas com que hoje mal se sabe ou pode lidar. Agora que a França aumenta a austeridade, por que diz Sócrates que Portugal deve parar de imediato com a austeridade? Não é precisamente isto que todos queremos ouvir?! Se Sócrates o diz, o caminho só pode ser o oposto: não mais, mas a mesma austeridade.
Só a loucura explica que dois primeiro-ministros cometam duas formas opostas de completa aselhice: um cavando dívida a um ritmo vertiginoso e outro aplicando uma dose de austeridade paralisante como um veneno. No meio de tudo isto, o reeleito Cavaco manteve tempo de mais o canhestríssimo e sinistríssimo Sócrates tal como mantém hoje o abaixo de sofrível Passos.
Entre Sócrates, Passos e Seguro há demasiado em comum: não nos servem. Sócrates porque tem um atrevimento de embriagado. Passos porque mostra uma fleuma de alienado. Seguro porque ostenta a frouxidão de um amedrontado. Não temos, portanto, milhões de portugueses, ninguém a nosso favor. Por nós só temos a grande dívida do Estado, o duro défice, já sem as desorçamentações capciosas de Sócrates, o desemprego dos funcionários públicos, as famílias encalacradas, as empresas endividadas e ainda mais pressionadas pelos mecanismos de cruzamento de dados fiscais.
Portanto, senhor Sócrates, mais crescimento, o que à luz do seu danoso passado recente, quer dizer mais estradas, mais parque escolar, mais PPP, isto é, mais dívida pelas décadas das décadas. Não é o desemprego que nos assola o resultado do desinvestimento nas empresas? Não é ele o efeito da absorção esmagadora do capital para rentabilidades financeiras mentirosas, para a farsa imobiliária que rebentou Wall Street e demoliu a Espanha? Na cabeça do sr. Sócrates, o inimigo é Cavaco, o detractor é a Direita e a sua narrativa.
Portugal e os portugueses, repito, ficam muito pequeninos perante o Ego ressabiado do sr. Sócrates, tão tarde e a más horas saiu de cena. Hoje precisamos de um momento de luminosa presciência em Passos Coelho: abandonar o exercício governativo. Passos não berra. Não levanta a voz. Não há, no terreno, uma estrutura estridente a lavar a sua cara como Sócrates montou a sua e lhe agendava aparições ubíquas, verbo de encher, optimismo a milhas da realidade. Convenço-me que Sócrates deve ter o máximo de antena. Deve poder bolçar a sua cassete prodigiosamente organizada ao longo destes dois anos pelos cérebros incansáveis do Jumento e dos valupis, que se prostituem ao deus do monólogo contra o quê? A Direita.
Por mim, não vejo futuro. Há decisões que, com duas filhas pequenas, ainda adio, só sei me é muito difícil aceitar a lenga-lenga que ontem sujou de merda a RTP, quando se estabelece um nexo preciso entre a minha fome, o meu desmoronamento familiar, e o percurso político tortuoso desse espécimen. Direito ao contraditório e à palavra? Todos o exerçam. Mas não me parece saudável passar o megafone a um ‘serial killer’, passe o exagero. Veio arengar em sua defesa o quê que resista ao teste das evidências?! Só aqueles que viram o filme todo, desde a primeira hora, e passaram directamente mal por causa dele percebem o insulto de uma remistificação mediática. Repare-se em Miguel Sousa Tavares ou em Júdice: nem lhes passa pela cabeça de que mortes e fomes é feita a vida das vítimas de Sócrates.
Ei-los, diletantes, a comentar muito por cima, defendendo-o muito, o perigo colectivo e o grave problema de insolência, loucura e autoconvencimento doentio de Sócrates. Carisma? Qualquer criminoso pode ter carisma e uma erecção sedutora, o pior são as más acções e o desvario com que vitimam quem vitimam. Sócrates falou e disse. Cavaco foi espezinhado. Seguro enfiou, mais calado que um ratinho. Mas que um actor como este homem venha abusar da palavra é algo que está para além dos direitos, garantias e liberdades. A fasquia foi colocada no plano do Hospício aonde ninguém ousou ainda depositar o divino e infalível esqueleto de Sócrates para que descanse e congemine, finalmente inócuo, o que quiser. Entre iguais.
O que me opõe desde o princípio a Sócrates é o que me opõe à devastação gratuita da vida de milhões de portugueses como eu. É o que me opõe à traição pelos políticos de todas as nossas aspirações legítimas de paz, prosperidade e confiança, coisas a que um sueco, hoje, tem direito e eu e milhões de portugueses não. O que me opõe a Sócrates é o que me opõe a todos os políticos, e ele foi e é o pior deles, que se deitaram sem rebuço, na cama dos banqueiros e me condenaram, e a milhões, à vergonha de ver o meu País intervencionado.
Claro que o coitado do pobre bicho acossado não aceita que lhe imputem nada. Imputa ele quase tudo a quase todos. A Cavaco, à Europa, à Direita. Há, naturalmente uma Direita virtual que é a que mora entre o par de cornos com que veio marrar ontem a respectiva narrativa. Dois anos acossado pelos números, por aquele veredicto unânime que todo um Povo pode e deve fazer sobre os que o governam mal e porcamente, animal obcecado consigo mesmo, veio derramar falsidade, argumentário de esquiva, de toca e foge; veio apresentar, sem a mais pequena contrição, o seu imaculado Planeta de Plástico, onde não cabem quantos, como eu, sofrem as consequências da sua submissão-súcubo, ou cooperação activa e ávida, de político sem escrúpulos aos interesses dos salgados e dos outros.
Sócrates é a mais completa perda de tempo. Só um ego fora de si o tempo todo seria capaz de sacrificar o bom senso e um mínimo de federação sem facção à imoderação e à indecência dos interesses pequeno-mesquinhos da táctica partidária pela táctica partidária e de quantas mentiras repetidas se faz a manutenção do poder ou a aspiração a ele, quando em volta tudo jaz destruído e ainda fumegante, armadilhas de dívida para as calendas que deixou para trás.
Escrevi e escreverei quanto e como queira sobre esta Pedra que Portugal tem no Meio do Caminho: por mais que exponha e explique, há aqui comentadores tão cegos e apaixonados eles mesmos pelo Megalítico Burlão que preferem apontar-me a mim o delito da intervenção apaixonada nesta matéria, e preferem ridicularizar-me a mim, o mensageiro pós-graduado e pedinte, do que compreender a gravidade de um, entre muitos, responsável pelo estatuto de pedinte que o País granjeou vexatoriamente para si tal como particularmente o de muitos cidadãos que ainda há poucos meses tinham trabalho.
Sócrates é perigoso e há perigos dos quais não temos medo por nós, mas pela multidão de ruminantes e ingénuos que tomam a nuvem por Juno e caucionam governações de puro delito e desvario. É na medida em que olho para as minhas filhas e para os meus pais que tenho medo. Este indivíduo nunca deveria ter podido gerir o dinheiro de um País inteiro e de um País atirado para problemas hoje tão cruéis e difíceis de desemaranhar, alguém que praticou a a fuga para a frente de derrota em derrota, até ao Passos final. Também Sócrates vem com a converseta do crescimento, pretexto para mais dívida, mais incineração de dinheiro porque nada é mais eterno que a eterna dívida dos Estados.
Concedo-lhe, juro, o direito a estar na RTP, mas entendo que equivale à entrega de um megafone a alguém que matou, violou, latrocinou. Não faz sentido. Gostamos todos de liberdade e de garantir as liberdades, mas por que há-de ter mais liberdade e mais palanque gente inimputável e incapaz de enfrentar o lastro das próprias decisões daninhas?! Liberdade, em Portugal, é uma falsa verdade. Falsa: basta atentar na inconsequência reformista das mais justas petições e das manifestações mais cívicas, mais puras e genuínas. Portugal pertence aos Banqueiros, aos Mexia, aos que têm o graveto e é por isso que o lugar da opinião é o lugar cativo dos repetidos, dos banais, dos previsíveis, dos mesmos, dos merda-júdices, dos sousa tavares-merda, dos marinho-merda-e-pinto, dos mesmos dos mesmos dos mesmos, cujo paleio não belisca na verdade interesse nenhum nem vive da e na empatia com a gente concreta que hoje atasca, padece e morre.
Evidentemente a sua governação levou ao pedido de ajuda externa, coisa que não sucedeu com a Dinamarca nem com Marrocos. O contágio da Grécia está todo na cabeça de sapateiro de Sócrates: duas legislaturas que fizeram uma bela fogueira com dinheiro a pretexto do crescimento que, nas palavras dos Socialistas, significa barriga prenhe de impasses e problemas com que hoje mal se sabe ou pode lidar. Agora que a França aumenta a austeridade, por que diz Sócrates que Portugal deve parar de imediato com a austeridade? Não é precisamente isto que todos queremos ouvir?! Se Sócrates o diz, o caminho só pode ser o oposto: não mais, mas a mesma austeridade.
Só a loucura explica que dois primeiro-ministros cometam duas formas opostas de completa aselhice: um cavando dívida a um ritmo vertiginoso e outro aplicando uma dose de austeridade paralisante como um veneno. No meio de tudo isto, o reeleito Cavaco manteve tempo de mais o canhestríssimo e sinistríssimo Sócrates tal como mantém hoje o abaixo de sofrível Passos.
Entre Sócrates, Passos e Seguro há demasiado em comum: não nos servem. Sócrates porque tem um atrevimento de embriagado. Passos porque mostra uma fleuma de alienado. Seguro porque ostenta a frouxidão de um amedrontado. Não temos, portanto, milhões de portugueses, ninguém a nosso favor. Por nós só temos a grande dívida do Estado, o duro défice, já sem as desorçamentações capciosas de Sócrates, o desemprego dos funcionários públicos, as famílias encalacradas, as empresas endividadas e ainda mais pressionadas pelos mecanismos de cruzamento de dados fiscais.
Portanto, senhor Sócrates, mais crescimento, o que à luz do seu danoso passado recente, quer dizer mais estradas, mais parque escolar, mais PPP, isto é, mais dívida pelas décadas das décadas. Não é o desemprego que nos assola o resultado do desinvestimento nas empresas? Não é ele o efeito da absorção esmagadora do capital para rentabilidades financeiras mentirosas, para a farsa imobiliária que rebentou Wall Street e demoliu a Espanha? Na cabeça do sr. Sócrates, o inimigo é Cavaco, o detractor é a Direita e a sua narrativa.
Portugal e os portugueses, repito, ficam muito pequeninos perante o Ego ressabiado do sr. Sócrates, tão tarde e a más horas saiu de cena. Hoje precisamos de um momento de luminosa presciência em Passos Coelho: abandonar o exercício governativo. Passos não berra. Não levanta a voz. Não há, no terreno, uma estrutura estridente a lavar a sua cara como Sócrates montou a sua e lhe agendava aparições ubíquas, verbo de encher, optimismo a milhas da realidade. Convenço-me que Sócrates deve ter o máximo de antena. Deve poder bolçar a sua cassete prodigiosamente organizada ao longo destes dois anos pelos cérebros incansáveis do Jumento e dos valupis, que se prostituem ao deus do monólogo contra o quê? A Direita.
Por mim, não vejo futuro. Há decisões que, com duas filhas pequenas, ainda adio, só sei me é muito difícil aceitar a lenga-lenga que ontem sujou de merda a RTP, quando se estabelece um nexo preciso entre a minha fome, o meu desmoronamento familiar, e o percurso político tortuoso desse espécimen. Direito ao contraditório e à palavra? Todos o exerçam. Mas não me parece saudável passar o megafone a um ‘serial killer’, passe o exagero. Veio arengar em sua defesa o quê que resista ao teste das evidências?! Só aqueles que viram o filme todo, desde a primeira hora, e passaram directamente mal por causa dele percebem o insulto de uma remistificação mediática. Repare-se em Miguel Sousa Tavares ou em Júdice: nem lhes passa pela cabeça de que mortes e fomes é feita a vida das vítimas de Sócrates.
Ei-los, diletantes, a comentar muito por cima, defendendo-o muito, o perigo colectivo e o grave problema de insolência, loucura e autoconvencimento doentio de Sócrates. Carisma? Qualquer criminoso pode ter carisma e uma erecção sedutora, o pior são as más acções e o desvario com que vitimam quem vitimam. Sócrates falou e disse. Cavaco foi espezinhado. Seguro enfiou, mais calado que um ratinho. Mas que um actor como este homem venha abusar da palavra é algo que está para além dos direitos, garantias e liberdades. A fasquia foi colocada no plano do Hospício aonde ninguém ousou ainda depositar o divino e infalível esqueleto de Sócrates para que descanse e congemine, finalmente inócuo, o que quiser. Entre iguais.
Comments
Para o antigo ministro da Economia de António Guterres, José Sócrates "não trouxe qualquer tipo de reflexão do período que governou" e que por isso mantém uma "ideia de negação que pautou os últimos meses” do seu Governo.
Ao Dinheiro Vivo, Augusto Mateus descreve a entrevista de José Sócrates em poucas palavras: "Nada de novo". "O que ouvimos foi como se tivéssemos regressado ao dia em que Sócrates ainda era primeiro-ministro. A ideia de que as políticas públicas podem ajudar a passar a situação de crise".
O economista lembra as palavras do ex-primeiro-ministro para dizer que na última fase de governação "houve obviamente uma forte dimensão internacional, com a influência da crise mundial e fortes influência da crise europeia, mas certos problemas surgiram por uma crise portuguesa".
Sócrates mostrou-se "muito centrado nele próprio" e "está profundamente errado" ao alegar que o pedido de resgate podia ser evitado. "Tive várias oportunidades para mostrar que, pelos erros, o investimento se tinha tornado impossível".
O antigo ministro lembra que "o período de negação de José Sócrates foi suportado pelos bancos, que financiaram o Estado português" quando já não havia alternativa. "Qualquer pessoa que olhe para a situação vê que há um momento em que enfrentámos o maior défice público e privado. Em 2009 estes défices não foram combatidos por causa de medidas eleitoralistas e o Orçamento de 2010 propunha um endividamento superior ao de 2009", adianta.
VIVA SÓCRATES