METAMORFOSEIO-ME EM BRASILEIRO
É fácil amar os brasileiros e as brasileiras. E também é fácil ser um. Em pouco tempo, aprende-se a ser leve e feliz na companhia de outros leves e felizes. Às tantas, somos uma multidão de dez ou mais. Quantas e quantas vezes é-se mais brasileiro sendo português, nascido em Portugal, que muitos brasileiros nascidos no Brasil!? Ter o diabo no corpo pode ser um desígnio pessoal. Talvez seja o meu.
Mas não é nada disto que eu queria considerar. Não sei o que o amanhã me trará. O meu País encalha-me. Meu coração é quilha de borco entre limos e viscos. Tenho andado demasiado cego com o meu Portugal sem remédio, a resvalar e a resvalar: agorinha mesmo, quando o PS, na sua monumental covardia, anuncia uma moção de censura a um Governo que ninguém, nem cão, nem periquito, nem gato, poupa como se o espartilho que assumiu não supusesse atritos monumentais, problemas, bloqueios, incertezas sistémicas ainda maiores, o mal nacional borbota mais uma golfada de vómito: o PS politiqueiro.
Os partidos enterram os portugueses. Não se entendem. Não se perdoam. Não falam a verdade. Por amor de cada um dos cidadãos, um Acordo Alargado de Salvação, não?! Não é a esse da táctica merdífera política que custa levar com a miséria concreta no couro e arrostar com a ganância das décadas que os pariu e cevou. Portanto, mais política de merda!
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